Pode não ter sido o melhor concerto da minha vida, nem entrar no top 5, mas sem dúvida que foi um bom concerto, cheio de intensidade e de intimidade de uma verdadeira senhora que se dá pelo nome de Cat Power. Já alguém o disse, mas acho que o coliseu não seria exactamente o sítio mais apropriado para o tipo de concerto e setlist da Cat Power. Mas a minha maior objecção vai para a qualidade do som da voz da Cat, sendo certo que o facto de ter visto o concerto a partir das galerias pode ser responsável por um som abafado e distorcido que dificilmente permitia contemplar a intensidade da voz e do cantar da Cat Power. Tal foi especialmente acentuado nas músicas mais calmas, onde a voz dela (em gravação) se destaca em todo o seu calor.
Na Comitiva desta “workshop” (pois como diz “Louie, the Pilgrim”, os Big Church of Fire não vão a concertos, vão a “workshops” para “explorar conceitos artísticos”), as opiniões dividiram-se quanto à qualidade do som e do concerto, mas todos estiveram de acordo numa coisa: mas que “grand finale”!!
PS – O realizador desde já penitencia-se pela qualidade da imagem, mas, tal como em relação à qualidade do som, nada disso é importante quando a alma não é pequena!
Eu disse logo que o Coliseu não era o "the place". Merecia a citação. Estavas mesmo em frente a mim e bem que te vi de câmara na mão a cometer ilegalidades. Cá em baixo o som estava bom. Os VIP são assim...
É isso mesmo Lulu!! Sempre na fila da frente. Mas tenho um rebuçado para ti e para os teus! Se a gerência do "nós cá, tu lá", quiser, terei o grandioso gesto de bondade e rock&roll de facultar o código html da lista de músicas para que os leitores do vosso bolg também possam disfrutar de tão grandiosa inspiração divina!