Hoje é segunda-feira e como é dia de cinema para alguns, dia de ver a Cat Power para outors (como eu!!), fica aqui uma recomendação: “Shine a light”. Acho que é uma recomendação bastante imparcial, não sou um fã dos Rolling Stone, embora goste de muitas músicas deles e, como já dei conta aqui e que agora aproveito para ilustrar com um “car vídeo” .. já tive uma epifania ao som de “You can’t always get what you want” enquanto rodava dentro dos speed limits da bela Califórnia… hum, califórnia…
Mas digo que ver o concerto é muito mais que ver um concerto gravado em filme, e digo isto não apenas por causa dos excertos, em jeito de flashbacks, dos tempos áureos da banda (que no entanto são verdadeiros “flocos de neve”). É o rock&roll. E a verdade é que é impossível falar em rock&roll sem falar neles. E vê-los ao vivo depois destes anos todos, para uma pessoa que nunca os viu, é uma experiência bem intensa, com o toque (bem presente), do Martin Scorsesse (e que não deve ser esquecido… aliás, acho que ele exagera um pouco no “drama” da sua presença, muito mais programada do que espontânea, mas ainda assim contida..)
Acredito que possa existir muita “produção” que dê sustentabilidade à banda (aliás, o som está fantástico, com um coro e músicos de apoio exímios), mas a essência são os “rolling stones”, a bateria, as guitarras e a voz. Não dá para acreditar na energia que eles colocam em palco e na forma pujante que se lançam na execução das músicas. Bem que os convidados (Jack White – com um sorriso de orelha, Cristina Aguilera – muito bem “encaixada” no dueto com o Jagger; e Buddy Guy – the bluesman do estilo partir a loiça toda) tiveram de dar o seu melhor para acompanhar o ritmo. Claro que o Mick Jagger é um caso à parte. Não sei o que ele toma, mas só sei que “eu também quero isso!” ..UhUh