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Na cabala judaica, o número 7 simboliza a perfeição e o triplo 7 seria a perfeição divina. Well, receio que o triplo 7 do passado sábado tenha muito pouco de perfeição divina, mas estou certo que simboliza muita coisa!
Imagino a hesitação do pensamento dos leitores mais interessados naquilo que efectivamente penso e escrevo, “ não me digas”, “mas queres ver que”, “estou em estado de choque, liguem o 112”.... é verdade, fui à gala das sete maravilhas. E preparem-se para o que vem a seguir: diverti-me imenso, e tudo graças à divina inspiração da querida Laura, que me fez companhia na descida ao inferno da Luz... ok, purgatório, dado que agora aquilo é mais cor-de-rosa (estou certo que haverá alguém que ficará contente por esta referência ao cor-de-rosa... e eu gosto de contribuir para a felicidade da humanidade).
So, the deal was... Ser VIP tem as suas vantagens, mesmo num sítio aparentemente tão hostil para um orgulhoso dragão... free drinks. Nice! Especialmente quando os “barmans”até sorriem quando eu grito viva ao FCP e faço alguns trocadilhos refinados sobre a campanha de marketing do slb sobre o público alvo da campanha!! Eu sei, o metal é vil! Por outro lado, não deve causar espanto que no dia seguinte tenha tido algumas dificuldades em enumerar as setes maravilhas do mundo... felizmente há mais maravilhas no mundo! E não me estou a referir ao rabo da Jennifer Lopez!!
Mas há alguns momentos da “celebração” que gostaria de partilhar com os meus caros leitores:
o O assobio monumental ao “não sei que grau escolar/académico” Sócrates... parece que o tempo das vacas gordas vai começar! Já só faltam dois anos para as legislativas!
o Os dois minutos que o dito cujo supra citado ficou especado com cara de idiota (quero dizer, de forma mais visível), à espera de cumprimentar o Cristiano Ronaldo. Mas devo acrescentar que não foi o único, e confesso que me deu especial prazer ver a “elite política portuguesa” a desfazer-se em “chiliques” perante o “distinto” futebolista. Caros sociólogos, não se suicidem já! O “jamais” estava particularmente entusiasmado com o jovem (assim como no dia seguinte ao inaugurar uma ponte de 300 milhões de euros para o deserto, segundo o próprio).
Mas quanto aos vencedores da noite, gostaria de destacar os meus momentos altos (e o pronome possessivo está correctamente utilizado!):
o Cristo rei - à minha frente tinha um grupo de brasileiros que vibraram com a escolha, e com o facto de alguém, “com alguma insistência”, ter gritado “Viva a Argentina!” (o Scolari teve mais sorte, pois tirou uma foto todo sorridente com a Laura... é mais um daqueles casos em que a ignorância é sinónimo de felicidade, aposto que não lhe passa pela cabeça a razão da foto!)
o Taj Mahal, aposto que para além da alegria da nomeação, o embaixador da Índia (presumo), não vai esquecer alguém que efusivamente decidiu abraçá-lo (ou pelo menos, tentado!) para festejar o momento. O mais engraçado é que a seguir mais pessoas tentaram imitar esse “alguém”!
Entretanto, e por que tudo acontece por acaso, inspirado pela numerologia, investiguei e descobri que sou uma pessoa número sete:
“Número 7: Aparentemente fria e calculista a pessoa de personalidade 7 é na verdade super exigente com ela mesma e com o próximo. Procura sempre executar suas tarefas de forma impecável. Geralmente solitária, ela se isola e precisa de muito tempo para realmente se entregar a qualquer tipo de relacionamento pois prefere este isolamento.
Uma pessoa de número 7 está vinculada ao pensamento profundo. Sabe absorver o conhecimento de todas as fontes possíveis. Tem inclinações espirituais e filosóficas. Pessoa com senso estético apuradíssimo e dona de sentimentos elevados, mas péssima a lidar com a ignorância e com a falta de inteligência das outras pessoas”.
Este Pitágoras tem umas ideias engraçadas!