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Não, não vou explicar o significado deste feriado. Mas o facto de festejar uma certa e determinada revolução vem mesmo a calhar para o meu propósito. Ora bem, rewind… prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
O dia começou provavelmente depois do agradável jantar omipiniano/omicleariano, bem regado como se quer, seguido do ainda mais agradável convÃvio entre descendentes dos supra citados signos derivados de energia!! (já agora, o ascendente é caranguejoÂ… não vou fazer humor fácil!!). Estou certo que os frequentadores do Plateau e do Kremlin (!) sentiram algo de diferente que não vão esquecer nos próximos tempos. Mas eu não vou entrar em pormenores, até para motivar alguns desistentes da noite, embora com o argumento algo frágil de terem de trabalhar no dia seguinte (pois é, para a próxima façam directa!!).
Bem, mas o dia estava no inÃcio, e depois de uma passagem pela cama, tive um despertar eléctrico para ir ter com a saozinha eléctrica, para aquilo que poucos acreditariam ser possÃvel: um carteiro surfista!!
E meus amigos, talento é algo que não falta ao presente narrador. Logo à primeira tentativa, um take off irrepreensÃvel (desculpem a linguagem técnica!!) Depois, achei que não valia a pena humilhar os restantes e não voltei a fazer nenhum take off. Só houve uma coisa que eu não percebi, foi o professor ter dito que eu ainda estava a destilarÂ… deve ser outro termo técnico do surf!! Como o “deslargar” a prancha!!
No final da primeira aula, fiquei a impressão que tinha estado dentro de uma máquina de lavar roupa, mas mesmo assim contente por aceite o desafio. Agora já só penso em pranchas e fatos térmicos e quem sabe mesmo descolorar o cabelo (bem esta última foi só para assustar, embora seja sempre a piada mais fácil).
Caso não tenham reparado, no dia 5 de Outubro esteve um excelente dia de praia, o que me fez pensar que sem dúvida viver em Lisboa é também um privilégio. Poucas cidades do mundo podem oferecer aquilo que Lisboa consegue. O problema é que por vezes não damos conta disso pois estamos demasiado empenhados em ser miserabilistas. E para isso, nada melhor que um dia de sol junto à praia, com uma deslumbrante paisagem para ocupar a mente (sim, algures nesta frase existe um trocadilho).
Acabei o dia a assistir a um ritual bizarro junto ao mar. Uma roda de pessoas, vestidas de branco, aparentemente de nacionalidade brasileira, entoavam cânticos enquanto algumas dessas pessoas dentro do cÃrculo iam entrando em transe, rodopiando e contorcendo-se de forma obsessiva. Algo me diz que se tratava de algum ritual oculto, até porque corresponde em linhas gerais a um ritual retratado no livro “Possessões diabólicas” (Roland Villeneuve) que me tem ocupado as minhas leituras (se a parte do surf não conseguiu arrancar espanto, aposto que esta parte faz o meu querido leitor interrogar-se sobre o meu estado de insanidade, à altura de umas certas fotografias tiradas no dia em que o Anticristo desceu à terra em Lisboa pela primeira vez!!). E mais não digo, a curiosidade é algo de raro por estes diasÂ…..
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