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Vinho sozinho,
Como ausência de dor,
Uma cor suspensa
No amargo da boca
Quebrando o círculo.
O ser teórico
Afronta entre as cortinas
A subida do acto.
Aleluia! O Grande Xamã também faz parte daquela Igreja, com bíblias de neon e espelhos negros, com palmas, muitas palmas, saltos, muitos saltos, e coros, muitos coros! Sim, estou a tentar exprimir a minha felicidade por ter assistido (e participado!) ao fantástico concerto do Arcade Fire! (entrada directa para o n.º 2 do meu top de concertos, só mesmo atrás do concerto dos Tool no Restelo já aqui várias vezes referido).
Sim, leram bem, felicidade, cujos efeitos se sentem mesmo agora, a medida que escrevo e recordo a intensidade de cada segundo desse concerto. Isso também ficou bem patente hoje quando corria na passadeira, e de repente, passou um excerto do concerto – “No cars go”. O primeiro impulso foi começar a saltar, mas rapidamente tive de corrigir esse impulso para não descarrilar. Mas o sorriso e a felicidade na minha alma, esses ficaram!
Tenho que começar por agradecer à “minha neguinha” e ao seu namorado, o Gil (mas não o da Expo!!), por me terem arrancado daquilo que prometia ser um dia cinzento (não, eles não sabem fazer – acho eu – a “dança da chuva invertida”, mas têm excelentes contactos com “alguém” lá em cima!).
Estava com muitas expectativas em relação ao concerto, e consciente de que isso não costuma ser lá grande princípio... excepto quando a banda consegue ir para além das expectativas e é capaz de descarregar TWh (eu sou advogado, mas sei a diferença entre energia produzida e capacidade instalada!) de energia divina. Com um alinhamento irrepreensível (do meu ponto de vista, claro) e uma intensidade de actuação em potência máxima, difícil foi mesmo conformar-me com o final do concerto. Teve como “flavour” suplementar (dulce de leche, é bom de ver) de me transportar até à Argentina, onde os Arcade Fire foram a minha banda sonora. Arcade Fire e Argentina, duas causas maiores da minha felicidade! Engraçadas coincidências que a vida nos reserva...
Longo suspiro. Regressem pois têm um lugar reservado no altar da minha Igreja!