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Quinta-feira, 8 de Abril de 2010

Liverpool, Liverpool, Liverpool, Liverpool

Eu até podia deixar passar em branco esta oportunidade, mas não estaria a ser honesto!

Primeiro, porque de facto tenho uma especial simpatia pelo Liverpool (e a partir de hoje os meus vizinhos já sabem que vive um fã do Liverpool no prédio). Tudo graças ao jogo Championship Manager da época 92/93!

Segundo, porque não posso deixar passar em branco, o empolamento que se fez deste jogo e do "glorioso benfica" (e que, um minuto depois do jogo, adeptos e jornalistas tentaram fazer crer que nunca existiu...). De facto (e, para argumentar, é sempre bom recordar factos e não fantasias ou sonhos..), o jogo foi uma final antecipada para o benfica... tanto que ficou pelos quartos-de-final. Eu sei, parece inacreditável, mas, de facto, em causa estava apenas um jogo dos quartos-de-final da competição secundária da UEFA em termos de clubes, em que o benfica jogou contra o 6º classificado do campeonato inglês, que tinha sido eliminado da fase de grupos da Liga dos Campeões por "colossos" do Futebol Europeu como a Fiorentina e o Lion...

No jogo não faltou o golo resultante de uma falta simulada (tão simulada que os próprios comentadores prefiram não referir... fugiu a boca para a verdade quando no livre directo a seguir alguém exclamou "esta foi mesmo falta"), mas parece que os túneis de Anfield Road não tem os "agentes do jogo" necessários para a águia voar lá fora...

Finalmente, e a provar que não são apenas os escândalos de pedofilia que abalam a fé cristã, mais um episódio lamentável de jesus, traduzido no episódio da substituição do júlio césar... mas o fanatismo "religioso" é assim mesmo...

publicado por O Carteiro às 23:52
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Quarta-feira, 7 de Abril de 2010

"For Tura With Love" em discurso directo.

http://www.ruadebaixo.com/the-big-church-of-fire.html

Por: Soraia Simões

 

The Big Church Of Fire são, primeiramente, uma dupla  de rock´n´roll lisboeta. Numa primeira impressão, eternizam a sua sonoridade numa espécie de vibração de raiz revisitada e dicotómica - dividida entre o contexto religioso e conotações de natureza sexual- que divinizou na Memphis de finais de 50 e inícios de 60 figuras como Johnny Burnette, Bill Back Combo, Charlie Feathers ou Johnny Cash.

 

O primeiro impacto denunciado pela dupla, depois de escutar atentamente o EP de estreia “For Tura With Love” ganha contornos de outras referências, que Reverend Joe e Brother Louie assumem como agrado ou influência neste ainda curto percurso. De Heavy Trash a Tigerman, de The Kills a Link Wray ou mesmo Dead Combo.

 

A RDB conversou com os dois músicos. Numa tertúlia impregnada do humor figurativo, com as alusões constantes ao designío de igreja e alguma profanação, da dupla ficou-se a conhecer a(s) rota(s) em que se comprometem e, quiçá, lhes confere(m) tal sonoridade.

 

“For Tura With Love” foi gravado em Nova Iorque com Matt Verta Ray (Heavy Trash,Speedball Baby), Reverend Joe esclarece como tudo começou. ”A gravação do EP surgiu bastante por acaso. Estávamos em vésperas de ir para os EUA e a preparar o concerto de NY. Na altura a nossa maior preocupação era arranjar um esquema de importação de guitarras, dentro da maior legalidade, claro (risos). Estávamos à procura de lojas porreiras na baixa de NY e o Furtado (Legendary Tigerman, Wraygun) deu-nos a morada da Ludlow Guitars que é um bom sítio para comprar instrumentos e amplificadores vintage. Nesse ponto, deu-se a intervenção da Providência e ele referiu que ficava mesmo ao lado do estúdio do Matt Verta-Ray. E que tal gravarem com o Matt? - disse ele. Dito e feito, com a bênção do Furtado, entramos em contacto com o Matt e, de repente, a Igreja tinha uma sessão de gravação marcada com essa lenda viva do rockabilly”.

 

Brother Louie, junta-se à conversa. Na descrição do estúdio, fá-lo com a alegria de alguém ligado e atento ao envolvimento referencial que lhes serve aparentemente de força ou combustível: “o estúdio do Matt é o mais perto de uma caverna analógica, estilo bunker de material old-school, que se pode encontrar. Fez bastante sentido para o tipo de som que estávamos à procura para nós. O formato e o tipo de músicas que escolhemos para este EP correspondem a versões menos electrónicas do que por vezes costumamos tocar porque quisemos explorar a nossa fé nas coisas analógicas (risos). Ou seja, o estúdio era perfeito”.

 

“E próximo de perfeito foi a relação que estabelecemos com o Matt. Antes de entrarmos no estúdio só faltou mesmo benzermo-nos face à ansiedade de estarmos (ou não) à altura de trabalhar com ele. Mas, mal ele surgiu à porta, tudo isso desapareceu. A nossa relação foi de amizade instantânea, brindada com Constantino no final, o verdadeiro sangue da Igreja (risos)”, brinca Reverend Joe.

 

A atmosfera do estúdio parece ainda bem presente na dupla, tal o entusiasmo com que a referem “o ambiente de estúdio foi bastante relaxado, com espaço para experimentalismo. A harmónica na Guimme gravei-a eu e foi uma coisa do momento. No meio das gravações, do nada, fui à Ludlow Guitars comprar uma harmónica e basicamente ficou o primeiro take que também foi a minha primeira vez com uma harmónica (risos). Aliás, todo o EP foi feito em primeiros takes. E quando não estávamos no estúdio, estávamos a tomar pequenos-almoços mexicanos, a ver concertos de blues ou a falar de cinema, literatura ou da guerra civil espanhola com o pessoal da carpintaria que ficava ao lado do estúdio (risos). Claro, pelo meio tivemos o concerto no Lakeside Lounge, uns quarteirões acima”, refere Brother Louie.

 

Mas a viagem também teria alguns episódios caricatos. É Reverend Joe quem os lembra. “Curiosamente, a guerra civil espanhola e os bascos marcaram a nossa passagem por NY. Houve um episódio engraçado. Estávamos no balcão do Lakeside no dia anterior ao concerto, a beber a destilaria local e falar com algumas pessoas, quando um tipo, do nada, pergunta: “Mas pessoal, o que se passa com vocês e os bascos?” O gajo, que ficou bastante embaraçado com a resposta, saiu do balcão a deslizar. Literalmente! Estava de patins! (risos). Foi uma cena entre o bizarro e cómico. Agora, que penso nisso, se calhar o tipo era um visionário!”

 

As premissas que norteiam a sonoridade Big church Of Fire são expressas pelo rochedo referencial amplo que lhes atribui tal musicalidade. É Reverend Joe quem sumariamente o constata. “Pessoalmente, acho que a nossa música certamente será influenciada pelos nossos gostos musicais. Reconhecemos que o resultado é próximo de certas bandas que gostamos. Mas as coisas não são lineares nem extrapoláveis. Por exemplo, no final da gravação, o Matt virou-se para nós e disse que soávamos a um cruzamento de Jesus and Mary Chain com Velvet Underground.. Olhámos um para o outro e acho que ficámos sem jeito e dizemos: pois, sim, I see you point, mas só depois disso é que fomos ouvir os álbuns deles, pela primeira vez, para perceber o significado da comparação e verificar que é um grande elogio!”

 

Brother Louie é mais concreto na definição da ideia do que os move ou motiva enquanto banda, “voltando à pergunta e cruzando os nossos dois universos musicais, na área de intersecção certamente que estão bandas como os Black Rebel Motorcyle Club, Led Zepplin, Legendary Tigerman, Dead Combo, Link Wray, Johnny Cash, The Kills, Heavy Trash, Rinocerose, e por aí fora”.

 

A adesão de quem os vê, em concertos, ou visita, através do myspace, é de agrado mas, igualmente, alguma surpresa. Brother Louie fundamenta: “Temos tido contactos interessantes, por vezes bastante inesperados de pessoas que nos chegam através do nosso myspace. O feedback que nos chega tem sido positivo, de pessoas que se revêem no nosso estilo de rock antigo com raízes no blues e no folk. Talvez o mais inesperado foi o da Joana Morgado a nos propor o primeiro concerto no Maxime. É uma plataforma interessante o myspace e as redes sociais em geral. Ainda no outro dia vimos uma one-woman-band, Theresa Andersson a tocar no Conan O’Brien e a usar um conjunto de pedais de loops. Nós usamos bastante electrónica nos nossos concertos com um pedal midi a controlar samples e loops. Mandamos-lhe um mail, ela respondeu num instante. É mesmo interessante esta aldeia global (risos)”.

 

Para Reverend Joe, “o importante é ter feedback! Seja por que meio for. Gosto de conhecer a opinião das pessoas que ouvem a nossa música, não numa perspectiva técnica, mas de reacção endémica. Às vezes surgem as reacções mais inesperadas.  Lembro um episódio com o Matt em que, após a gravação de “Man, the Third”, disse: “Gosto muito desta música. Quando chegar a casa, vou mostrá-la à minha namorada enquanto bebemos um copo de vinho”. Isto bate qualquer elogio técnico sobre o virtuosismo de uma qualquer progressão na escala de Lá (risos)”.

 

As referências podem ser modelos de apego ou admiração, ou simplesmente fontes de inspiração. Para Brother Louie, “pessoalmente, tenho alguns artistas que revejo como modelos, mas não numa ideia de universo sonoro… talvez mais numa perspectiva técnica com a utilização de electrónica, laptops e midi ao vivo, por exemplo como a Theresa, mas que chegam até aos Daft Punk e pessoal por aí fora que anda a experimentar coisas do género. Muitas horas em fóruns e a ver vídeos de youtube (risos). Mas referências sonoras propriamente ditas, encaixamo-nos num universo dos BRMC, Johnny Cash, Led Zeppelin e Legendary Tigerman como dissemos há pouco. Temos o nosso espaço próprio dentro desse contexto. A nossa ideia inicial foi basicamente de fazer música que gostássemos de ouvir, mas que ainda não existisse. A nossa missão é preencher esse vazio”, clarifica.

 

Reverend Joe Conclui em jeito de graça: “gostamos de alguns artistas, mas quando pegamos nas guitarras e no Constantino, sai-nos isto (risos)”.

 

Tocar ao vivo é energia em bruto e as bandas, melhor que ninguém, o sabem e apreciam. O contacto que se estabelece com o público e a permissão e alargamento das suas performances musicais são importantes no sucesso (ou não) de qualquer grupo de rock´n´roll que se preze. Reverend Joe considera, a respeito dos espaços que vão existindo para tocar, “o nosso espaço natural acaba por ser Lisboa, mas por aí fora já encontramos espaços porreiros e com malta cool a assistir, que vem falar connosco no fim, ficam a tomar uns copos. Há uma boa onda por aí fora”.

 

” Dá gozo pegar na guitarra e andar na estrada”, diz Brother Louie.

 

“…menos quando é para entrar nos EUA”, brinca Reverend Joe, dando continuidade à ideia, “aí o melhor é não andar com as guitarras (risos). Tivemos um episódio menos feliz nos US Customs que nos levou a passar umas horas numa sala sem ar condicionado em pleno Verão”.

 

“… mas tínhamos ventoinha (risos)” complementa Brother Louie, “ao nível de expectativas gostávamos de tocar no Boom Fest. Não sei se alguém da organização está a ouvir, mas se estiverem: já temos um DJ de house progressivo e estamos a trabalhar em aumentar o componente vídeo dos nossos espectáculos. Fazem dois rock n rollers psicadélicos felizes se nos convidarem”, atira.

 

Se em discurso directo a dupla for incitada a entrosar a noção clara em que assenta a sua sonoridade, o resultado, desta divertida conversa é este:

 

“Temos um artigo da Timeout que diz que somos “blues fantasmagórico, minimal, eléctrico” (risos) recorda Brother Louie. ”Nós achamos que é o único resultado possível quando se mistura rock n roll com bourboun (risos). Mas é engraçado falares em universo, por acaso as coisas têm o seu contexto e desde o início da banda que temos esta linguagem visual e sonora comum”.

 

“O nosso conceito é algo simples, dois pregadores que, em 1956, se perderam num bar no Novo México onde tocavam a troco de whiskey e cujas músicas originais foram plagiadas por algumas das mais míticas bandas do planeta, como os Rolling Stones, e que decidem voltar para contar a verdadeira versão da história… ok, isto não faz muito sentido, mas poderia ser uma boa explicação”, intromete ainda divertido Brother Louie.

 

Mas é Reverend Joe quem resolve a questão de modo quase socio-pragmático, “temos um universo que até se pode dizer old school com referências dos anos 50’s, 70’s. Por outro lado executamos isso com Mac’s, Ableton Live’s e modeladores de amplificadores (risos). Tudo tem vindo a ser feito de forma bastante casual. Por exemplo na capa do nosso EP temos a Tura Satana, actriz de culto em filmes dos 50’s, 60’s. Actriz, bailarina” (femme-fatale, que, segundo os próprios músicos, “chegou a estar envolvida amorosamente com o Elvis e o Sinatra)”.

 

Mas Reverend Joe desmistifica, “o facto de a termos na capa foi pura coincidência e saiu de um contacto dela mesma. Mandou-nos uma mensagem com muita piada via myspace a dizer que não iria aparecer no concerto de NY, mas que iria acender uma vela por nós (risos). Bem, aqui nesta igreja achamos que as coisas não acontecem por acaso e passadas umas semanas, quando surgiu a oportunidade de gravar o EP perguntámos-lhe que tal achava de ser capa. Ela achou bem. Nós achamos óptimo”.

 

The Big Church Of Fire reaccionam toda a turbulência dos 50´s que não deixava as mães mais prendadas sossegadas quando as filhas iam para um qualquer “baile do diabo”, e fundem-na com tudo o que o universo pluridimensional do rock mais feérico e saborosamente nostálgico continua a ter para lembrar: a astúcia, direcção e índole fogosa. Que cruza ao de leve o garage, a blues eléctrica e até o punk.

 

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Terça-feira, 6 de Abril de 2010

Tura Satana - An American Icon

Tura Satana - An American Icon

by Kimberly Lindbergs | June 13, 2007

Categories | American Cinema, Actresses, Blogathons, Ted. V. Mikels


Tura Satana in Faster, Pussycat! Kill! Kill! (1965)

 

Real bad girls who are beautiful as well as dangerous, are hard to come by. There are plenty of attractive and talented actresses who “play” action heroines in the movies but few seem like they can really hold their own off the set. They use stunt doubles for their action scenes and special effects to cover up their lack of real fighting skills. Some come from conventional or even privileged backgrounds and unless they’ve been directed to hold a weapon, they’ve never had to learn how to shoot a gun or wield a knife. Tura Satana is the real deal.

 

Gang member, martial artist, burlesque dancer, actress, stunt woman, nurse, police radio operator, bodyguard, wife and mother. Tura Satana has been all of that and more in her lifetime. She also managed to survive the Japanese internment camps, a horrible rape, reform school, a nasty gunshot in the stomach and a terrible car wreck that left her hospitalized for years. She’s an original American bad girl and a real Action Heroine in and out of the movies. And that’s why I decided to celebrate her work in film for the Action Heroine Blog-a-thon.

 

Tura Satana entered the public eye as an exotic burlesque dancer in the late fifties. She used her athletic abilities and even her martial art skills in her burlesque act, which included elaborate costumes consisting of kimonos, huge head dresses, beaded g-strings and garters. She also used lots of props in her performances such as knives, swords and a large Buddha statue. Her show was very popular and attracted a lot of attention.

 

After being photographed by silent film star Harold Lloyd, who encouraged her to get into acting, Tura considered a career in Hollywood but didn’t really pursue it. That all changed after a producer caught her show while she was performing at the Follies Theater in Los Angeles and offered her a part as a sexy secretary in the Hawaiian Eye television series. She would later go on to appear in other television shows such as Burke’s Law, The Man from U.N.C.L.E. and The Girl from U.N.C.L.E.

 

Tura’s first film role was in Danny Mann’s comedy Who’s Been Sleeping In My Bed? where she got to dance for Dean Martin. That same year director Billy Wilder and writer/producer I.A.L. Diamond visited the Pink Pussycat Nightclub in Hollywood with their wives where Tura Satana was performing. They were all impressed with Tura’s risqué act and Billy Wilder’s wife suggested that Tura might make the perfect Suzette Wong in Wilder and Diamond’s 1963 film, Irma La Douce. Wilder agreed and she got the part of the prostitute Suzette Wong in his film.

 

It’s been rumored that Tura Satana had an affair with Billy Wilder during the making of Irma La Douce and if it’s true I wouldn’t be surprised. Tura is incredibly beautiful and she has had a lot of famous lovers in her lifetime including Elvis Presley, Joe DiMaggio and actor Rod Taylor. Hopefully her upcoming biography will offer more insight into her romantic relationships, as well as her fascinating life.

 


Billy Wilder examines Tura’s costume in Irma La Douce (1963)

 

In 1965 Tura Satana got the role of a lifetime in Russ Meyer’s classic film Faster, Pussycat! Kill! Kill! The movie would make her a cult icon and cement her place in cinema history forever. She was dancing at a supper club called The Losers with fellow Faster, Pussycat! Kill! Kill! star Haji, when Haji introduced her to Russ Meyers. Meyer’s was impressed with Tura’s beauty and naturally large bust so he cast her in his upcoming film. Tura would become a little too hot for Meyer too handle, but together the two would make film history.

 

In Faster, Pussycat! Kill! Kill! Tura plays Varla, a go-go dancer gone bad who beats up men and terrorizes other women. Audiences shouldn’t underestimate Tara’s contribution to the film. She created her character’s look and performs all of her own stunts in the movie. She also wrote a lot of her own dialogue and some of the action scenes.

 

The part of Varla came naturally to Tura who had grown up in Japanese internment camps during WW2 and learned to fight on the rough streets of Chicago after the war. When she was horribly raped by a group of young men at the tender age of nine, Tura’s father taught her Karate so she could better protect herself in the future and she went on to learn Aikido as well. Tura spent her wild youth in Chicago girl gangs where she wore leather motorcycle jackets, jeans, gloves and boots. During this time she also had to learn how to protect herself with razor blades and switchblades. She was a good student and a great athlete but she seemed to have a hard time focusing on her studies and she eventually ended up in reform school due to her bad girl behavior. At age 15 she had had enough of school and left to become a professional burlesque dancer.

 

Tura has dished out her own brand of real vigilante justice to men and women who have dared to cross her over the years. She had a reputation during her burlesque days for fighting with other dancers and she didn’t suffer fools lightly during her live performances. After she was raped as a young girl Tura vowed revenge on her attackers and she has said that she eventually tracked down all of her rapists. In her own words, “I made a vow to myself that I would someday, somehow get even with all of them. They never knew who I was until I told them.”

 

Tura brought all of her own real world experience to the role of Varla as well as her rage. Tura was an angry woman during the making of Faster, Pussycat! Kill! Kill! which led her to breaking her own hand during an argument with director Russ Meyer.

 

Faster, Pussycat! Kill! Kill! is now considered one of Russ Meyer’s greatest films and it’s impossible to measure it’s contribution to popular culture. The powerful and erotic image of Tura Satana beating a man to death in the desert in 1965 has now undoubtedly become eternally connected to female empowerment and the birth of the woman’s movement in the sixties.

 


Tura with her fellow Doll Squad members (1973)

 

After making Faster, Pussycat! Kill! Kill!, Tura had a small part as a dancer in the spy spoof Our Man Flint (1966) and then she began working with exploitation director Ted V. Mikels. Tura’s first film with Mikels was the extremely low-budget sci-fi/horror film Astro-Zombies (1968). Astro-Zombies is not a good movie, but it is a “so bad, it’s good” movie and Tura Satana’s performance as the evil spy Satana is well worth your time. She looks amazing in the film and wears some incredible low-cut sixties fashions while shooting cops and pushing burning cigarettes into her enemies’ faces.

 

In 1973 Tura appeared in Ted V. Mikels’ entertaining action-packed film The Doll Squad which is one of the best female action movies made in the seventies. The Doll Squad was the inspiration for the much tamer Charlie’s Angels television series and it tells the story of a group of elite female commandos who work for the U.S. government. In the movie, the Doll Squad led by Sabrina (Francine York) must come together to stop a mad man named Eamon O’Reilly (Michael Ansara) who plans to takeover the world by disbursing plague-infected rats throughout the population. The ass kicking Doll Squad girls use guerrilla warfare tactics, martial art skills and their seductive charms to put an end to Eamon O’Reilly’s evil plans. Tura plays Doll Squad member Lavella Sumara, but unfortunately she is not used enough in the film even though she manages to steal every scene she’s in.

 

Unfortunately Tura’s film career seemed to come to an abrupt end after she was shot in the stomach by an ngry ex-boyfriend with murder on his mind right after making The Doll Squad. Thankfully she survived the shooting, but she didn’t return to acting until some 30 years later in Ted V. Mikels follow-up to Astro-Zombies called Mark of the Astro Zombies (2002). Why the long delay? Following the shooting, Tura ended up in a terrible car accident which kept her hospitalized for years. She also spent a lot of her time focusing on her family and raising her kids.

 


Tura and Francine York in The Doll Squad (1973)

 

Tura also stopped performing as an erotic dancer in the seventies. She was a talented tassel twirler, but she never performed completely topless and when the topless clubs started becoming regular adult entertainment in the late sixties she decided to stop dancing. Tura Satana was a sexy and exotic performer who didn’t need to get completely nude to entertain her audiences. The art of burlesque was becoming a thing of the past so she turned her talents towards nursing and started working in Los Angeles hospitals.

 

It’s a real shame that Tura Satana didn’t make more films during the sixties and seventies. The handful of movies she did make clearly show that she had talent. Her beauty, as well as abilities as an action star, could have been used to great effect if other directors offered her more interesting roles. Tura didn’t get film roles in Modesty Blaise and the Matt Helm films because casting directors didn’t find her “feminine enough” and director Russ Meyer came to greatly regret not using her in more of his productions even though she refused to do nude scenes.

 

Tura Satana is now 69 or 72 years old (her exact birth date seems debatable) but she continues to act occasionally and is currently writing her biography which she hopes to turn into a film. She occasionally makes special appearances at film revivals and conventions. This summer Tura Satana will be attending the Midnight Mass Anniversary Show with John Waters and Mink Stole in San Francisco and she’ll also be at the International Comic-Con in San Diego July 26-29.

 

For more information about the amazing Tura Satana please visit her official website:
- The Only Official Site of Tura Satana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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