São cartas Senhor, são cartas! Depois de tocar a campainha, algo acontece. Não é o carteiro, mas há uma carta por abrir.

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Quarta-feira, 27 de Abril de 2011

Passageiro

Dentro de um pulsar de luz,

Na indiferenciação das cores,

Quentes e suaves,

Existe um perfume adocicado pelo mel,

Sem substância material.

O fascínio da provocação

Percorre a curta distância

Entre uma palavra e o silêncio

Entre um movimento e a hesitação.

E tudo isto revolve angústia,

De direcções diluídas no tempo,

Como um rio aprisionado

Pela sua própria vontade

De percorrer montanhas e vales

E de nunca chegar ao mar.

No balanço de variáveis infinitas,

Na crueldade de existir,

Emerge um momento

Em que o caminho é incerto

Na passagem do vento.

publicado por O Carteiro às 01:09
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Domingo, 10 de Abril de 2011

Recordar é viver: o primeiro postal como prelúdio do regresso

Primeiro artigo
Começar por onde? O melhor é não começar.
Nunca escrevi um diário, nem sequer me interesso por aí além pela internet ou coisas afins. Mas há uma coisa que sempre gostei de fazer: escrever cartas. Pensando bem, não é só escrever cartas, é também o ritual de enviar e receber cartas.
Um ritual...
Não consigo deixar de recordar uma das coisas mais interessantes que aconteceu quando andava no secundário, o ritual das cartas! Este é um daqueles momentos em que um sorriso percorre a distância do passado.
Não sei quem começou ou como é que começou, mas isso, aliás como normalmente acontece, não é o mais importante. Durante o secundário, eu e os meus amigos tinhamos um ritual de escrever cartas entre nós. Sim, um ritual é a palavra adequada, à qual junto sagrado, sem explicar porque. Era sem dúvida curioso, passavamos o tempo todos juntos na escola, falavamos imenso, partilhavamos imensas coisas, mas depois havia uma carta!
Todos trocavamos cartas entre nós, a maior parte das vezes, entregues em mão, com uma cumplicidade inexplicavél.
Havia uma regra que mais do que imposta era implicitamente aceite por todos, o conteúdo era inviolável. Pelo que sei, essa regra foi sempre respeitada, ao limite.
Nessas cartas, existia um novo universo e imaginário. Uma comunhão profunda daquilo que eramos, embora essas cartas não se limitassem a ser um confessionário ou um cemitério de segredos pós-adolescentes. Eram laços de palavras, pedaços de vida, sonhos e pesadelos confiados nas mãos de alguém que nos devolvia nas suas palavras um mistério profundo. Era algo que começava e terminva nas palavras confiadas nessas singelas cartas.
Tenho cerca de 100 cartas guardadas religiosamente desse tempo.
Actualmente o meu contacto com esses meus amigos do secundário é praticamente reduzido a alguns telefonemas anuais, tirando pontais excepções de fugazes reencontros. Algumas dessas pessoas não vejo nem falo com elas há anos.
Mas o sentimento sagrado permanece inviolável.
Serve esta introdução de interlúdio a este blog. Será a metáfora do carteiro.
Bem-vindos!

publicado por O Carteiro às 10:17
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