São cartas Senhor, são cartas! Depois de tocar a campainha, algo acontece. Não é o carteiro, mas há uma carta por abrir.

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Terça-feira, 3 de Agosto de 2010

Magenta

A reacção obsoleta de graus de temperatura, filtrados por de expiação mortal, na hora do crepúsculo lunar. E nesse rio de silício, nessa montanha de metais decompostos e nesse triste olhar, há uma inércia malévola. Domina um abandono irresistível às provocações do perigo do céu desabar sobre a linha do horizonte. E, no entanto, as cores deste cenário são um bálsamo indolor nas pontas dos dedos cansados de esperar. Um dia tudo mudará no intervalo de duas palavras. Sem esforço. Porque o som e o calor não se propagam de forma homogénea quando existe dor.

publicado por O Carteiro às 00:18
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