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Terça-feira, 30 de Dezembro de 2008

Seis filmes em alguns dias

 A época natalícia significa também a oportunidade de ver alguns “filmes perdidos” enquanto se repousa no frio glaciar do Norte (hipérbole ou nem tanto). Como não fiz o trabalho de casa, acabei por ter de seleccionar os filmes segundo um critério ontologicamente inexistente. Isto é, ao “calhas”.

 
Assim, por ordem cronológica, os ditos cujos e respectivos comentários:
 
1 - “Bem-vindo ao turno da noite” – Ah e tal e coisa. Treta de filme. Argumento de filme de domingo á tarde com pretensões artísticas.
 
2 - “Juno” – Ah e tal e coisa, ganhou Óscar para melhor argumento original. Treta de filme.
 
3 - “Call girl” – MERDA de filme. Imagino o choque. Ou então as observações de carácter ignominioso. Na verdade, foi a descrição do filme por parte da “Toquinhas” que me fez pensar: “ora aqui está um filme para rir”! Infelizmente, nem para isso. Eu gostaria de saber como se justifica a atribuição do subsídio ao filme. Honestamente, do ponto de vista do interesse cultural que deveria presidir à atribuição do subsídio, como se justifica o filme? Por razões futebolísticas, eu já achava o realizador um “choné”. Agora, sem remorsos de motivação clubista, posso dizer: “choné”! A cereja em cima do bolo é a aparição do mesmo no final do filme. E já agora, cara Soraia, ser sensual exige muito mais do que mostrar as “tetas” e ficar “pêlada”. Mas se o objectivo da representação era assumir a profissão, acho que a personagem foi muito bem interiorizada.
 
4 - “Summer of Sam” – Eu não sou um grande admirador do Spike Lee, mas, se é certo que os filmes não são extraordinários, a verdade é que têm um padrão de qualidade entre o “razoável mais” e o “bom”.   
 
5 - “Os edukadores” – Tinha algumas expectativas em relação a este filme, especialmente depois de “goodbye Lenine”. E acabaram por ser em grande parte defraudadas. A verdade é que o argumento é extremamente fraco. Não tanto pelo “argumento de fundo”, das contradições do capitalismos e da sua oposição, mas pela incoerência do argumento do filme. Não basta ter uma boa ideia para ter um bom filme. Poderia bem ser um daqueles filmes americanos que passam directamente para dvd e que passam na tv para encher chouriços.
 
6 - “O último rei da Escócia” – Está visto que filmes que envolvam reis e a Escócia não são comigo. Até tenho arrepios de vómito de lembrar o “Braveheart”..e pensar que ambos são “o filme” da vida de muita boa gente…. É verdade que “O último rei da Escócia” tem uma actuação fenomenal do Forest Whitekar (inquestionável), mas a verdade é que não tem mais nada, tudo o resto é mau, em especial o argumento ficcional enxertado na história real do ditador Amin. E por amor de Deus, só por falta de orçamento posso compreender a escolha do actor que faz o papel do médico escocês! Fiquei irritado, pois fiquei, com o tempo e dinheiro gasto!
 
Conclusão: Pois bem, dos seis filmes, salvou-se o sétimo. A verdade é que, como prenda de Natal, acabei por rever (3ª ou 4ª vez?) Pulp Fiction. E lá está, é daquelas coisas: ou se é ou não é! Só um grande filme é capaz de ganhar mais brilho a cada revisão. Nesta última, apercebi-me do toque de classe da música do Link Wray “Ramble” durante a cena no restaurante (os sinais estão lá, Brother Louie!). É como o anúncio do Kinder delice “Há coisas de que se gosta e coisas….”.
 
música: "Shake the dope out" - The Warlocks
publicado por O Carteiro às 17:39
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Segunda-feira, 29 de Dezembro de 2008

Doze é o número do silêncio

 

"1. Uma experiência existencial fúnebre foi vivida em gelo do árctico. Em sentido metafórico, tal como Eu gosto de pensar. Na verdade, perante as dúvidas de um anseio matinal, recobrando as forças de uma glória inerte, ripostaram as labaredas de Demétrio, em agulhas insanas de dor. Enquanto do céu, bem, nada se via. Havia apenas nevoeiro. E claro, silêncio espalhado por todo lado, pois tal era a força da Minha convicção de não ouvir.
 
2. Lançava uma espécie de divagação pretensiosamente filosófica. Os perigos sucumbem em valas de medo, onde existe uma estrada coberta de negra prata, onde não é possível correr, onde não é possível sobreviver sem o auxílio do abandono. Absurdo. Mas o absurdo é também pensamento. Não será também a razão?
 
3. Se a janela está aberta e faz frio, o corpo treme. Sim, é frio. Mas outra coisa existe. O horizonte abraça o firme rumo dos passos em direcção oposta ao Sol. O seu reflexo é oblíquo e o seu calor inexistente. E no palato das montanhas aguadas acorda o instinto de nuvens disformes.  
                                                                                                                       
4. Em raio diametralmente oposto, repousa a cabeça cansada de uma criança suja, de uma religião danificada. Punções de aço estridente nos estreitos e delicados braços de falsa esperança. Náusea divina ao tumor maligno de uma barriga inchada. Entretanto, o vazio do olhar enche-se de uma tristeza lenta e arrastada.  
 
5. Um desequilíbrio muda. A fúria revela uma sirene de maldição. Nem uma serpente acorrenta tamanha ignomínia e condescendência. Em forma de lava arrefecida mas, ainda assim, veloz como pedras num esgoto de merda.
 
6. A ignorância do momento de calcinação da medíocre paisagem urbana. Uma frase de permanente significado, tal como a sua ausência. E sim, num aneurisma ainda há vida.
 
7. A materialização da dúvida em espirais de demência. Não é possível elidir uma forma de beleza celestial. Não existem apenas estrelas. Não existem apenas estrelas como momentos de abandono ao desejo.
 
8. E uma fuga. Pensar em desvios, em fragmentos que percorrem uma larga curva junto ao deserto das vertigens. Um líquido capaz de transfigurar a essência de um dogma.
 
9. Se há loucura? Tão certa como a razão. E não deverá estar sempre presente? E não deverá ser a companheira da melancolia? É um suspiro, certamente.
 
10. Navegar em forma de vento, numa carcaça sem peso ou matéria. Redundância? Desespero? Alheamento? Uma desculpa sem ser pedida. Ninguém precisa de acreditar. É indiferente à vontade.
 
11. O formigueiro acidental da trágica ocorrência de neve. Nesferatu vive em harmonia com a fogueira da sabedoria. Quem diria?
 
12. É preciso ser cobarde para ser corajoso na hora de morrer. Mas morrer de verdade, como quem deseja viver. "
 
 
  
 
música: Brian Jonestown Massacre-When Jokers Attack
publicado por O Carteiro às 22:35
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Sexta-feira, 19 de Dezembro de 2008

Top 5 Discos 2008

 

Este é um dos top 5 mais aguardados pela imprensa internacional, e também nacional e “regiões autónomas”. Começo por advertir que se na trata da “minha opinião pessoal” (atenção, as aspas são cínicas e irónicas) e que, pelo que tenho visto, se afasta bastante de listas análogas que tenho visto por aí. O que é bom e talvez muito bom, porque talves (de novo) possa fazer com que alguns leitores dêem uma oportunidade a vocês próprios para escutar as bandas da minha selecção. Talvez algumas pessoas estranhem o facto de na minha lista não constarem algumas das “sensações do momento”, mas simplesmente, não fazem porque, “na minha opinião pessoal”, não apresentam argumentos suficientes nesse sentido. Falo de “The walkmen” e “Bon Iver”. Mas quem sabe o que me reservará 2009, no plano das redescobertas musicais de 2008! Por outro lado, e para refutar as acusações de fundamentalismo, chamo a atenção para o facto de não estar na lista “The 333 effect” dos BRMC… as edições “digitais” têm este problema.. especialmente quando a validade do nosso cartão de crédito expirou. Mas eu sou paciente!
 
Discos 2008
 
1 - The Black Angels – Directions to see a ghost – O n.º 1 foi muito fácil de decidir. Um “must have” para quem gostar de música! Pelo menos, eu penso de que.. Como sabem, um dos desgostos de 2008, é mesmo o facto de os não poder ver ao vivo (bem, fica o desejo para 2009). Cheguei a “este meninos”, via BRMC, mas devo advertir que, embora façam sentido juntos, não têm nada a ver! O rótulo psychedelic/ folk rock/ experimental não é deceptivo. Aliás, ouvir o álbum é uma trip sem ácidos, o que, em tempo de crise económica, tem um duplo valor. Advirto para os efeitos de “Snake in the grass”, 16:13 de delírio (talvez recorde eventuais experiências com “certas substâncias”). Mas a minha preferida é “Dee-Ree-Shee”… let it flow..

>

 

2 - The Black Keys - Attack & Release – Pareço condenado a gostar de bandas aparentemente ignoradas em Portugal e começadas por “The Black” qualquer coisa... Estes senhores para além de uma já vasta produção musical, são fantásticos ao vivo. E, este ano, lançaram mais uma autêntica pérola musical, com diversos sabores. Para viajar nas estradas americanas, recomendo “All you ever wanted”, “So he won’t break” e “Oceans&Streams”. Mas aqui fica “I got mine”

 
3 - Vampire Weekend – Vampire Weekend – Acreditem que eles estão nesta lista por mérito próprio e não para mostrar que eu não sou snob ou preconceituoso em relação a movimentos “hype”. Sem dúvida, um álbum fantástico, como uma lufada de ar fresco. Tenho pena de os não ter visto, mas embora tenham vindo a Portugal, em ambas ocasiões, por factores alheios à minha vontade, não os pude ver.

 
4 - Dead Combo – Lusitânia Playboys – Um dos projectos musicais nacionais mais interessantes. Da lista, a única banda que vi ao vivo (e que concerto.. sim, “talvez” constem do meu top 5 dos concertos de 2008.. vão ter de esperar para ver). Sendo uma banda conceptual e com uma sonoridade muito específica, é fascinante a capacidade que eles têm de surpreender na sua “terceira longa metragem”. “Putos a roubar maças” (provavelmente da macieira do Bruno Aleixo)

 
5 - Gemma Hayes – Hollow of morning – Uma das minhas escolhas sentimentais e, de novo, de alguém praticamente desconhecido em Portugal. Esta senhora tem uma voz doce “que me encanta”. Advirto que, em termos musicais, não vão encontrar algo avassalador, mas, há certas simplicidades que nos conquistam. Esta é uma delas. Canções simples em sabores doce/amargo. Aqui fica “Out of our hands”, versão live, para verem o que andámos a perder.

 
Menção especial e particular para “Konk” dos “The Kooks”. Tenho mix feelings em relação a isto (sim, à uma certa aura “brit pop” nestes meninos que me arrepia um bocado). Mas, talvez porque comecei a ouvir há pouco tempo, confesso que dou comigo a trautear algumas músicas. No entanto, isto não quer dizer muito. Ultimamente, tenho dado comigo a trautear coisas muito estranhas, incluindo o assombroso “Scatman” na voz de Bruno Aleixo e do Busto!!!
 
publicado por O Carteiro às 18:53
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Terça-feira, 16 de Dezembro de 2008

Moravia e as Filhas de Rebecca

 

Começar e acabar de ler um livro na mesma noite é um feito de que já não tenho memória (na verdade até tenho, mas prefiro recalcar, dado que o livro em questão …humm… foi o Alquimista..). Agora, dois livros é realmente record pessoal! Bem, mas em relação a este segundo (por ordem cronológica de acontecimentos, o primeiro), não posso dizer que o tenha começado nessa mesma noite, porque o não comecei nessa noite e até acho que o comecei a ler de à luz do dia. E não nesse dia. Tudo em nome do rigor técnico.
Mas vamos por partes. Quais os livros em questão?
“A vida de Moravia”, de Alain Elkann/Alberto Moravia – Autobiografia em forma de entrevista, na qual julgo não ser muito difícil descobrir quem desempenha o papel de entrevistador e de entrevistado. Digo eu… E não sei se o já tinha dito aqui, mas o Alberto Moravia é um dos meus escritores preferidos, sobretudo devido a três livros: “Os Indiferentes”, “Contos surrealistas e satíricos” e a “A Ciociara” (isto é, os três únicos livros que li dele..). Mas, para mim, um segundo basta para saber se gosto de um escritor/livro ou não (embora não afirme que seja o primeiro segundo…). É sempre um exercício delicado conhecer a pessoa por detrás do artista. Talvez seja por isso que, embora adopte um princípio subjectivista na relação com a obra artística, adopte um princípio objectivo na própria definição da obra artística. Sempre me causou grande repugnância os exercícios mais ou menos dos voluntários dos “artistas” que “explicam a aparência da sua obra artística” (o que, obviamente, não é a mesma coisa que “falar sobre a essência da sua obra artística”). O mesmo sucede quando se conhece a vida do artista que não a sua obra artística. A esse nível, confesso que nunca recuperei plenamente da leitura das notas biográficas do Sartre. Mas, também ausências de recuperação positivas, como o memorável “Confesso que vivi” de Pablo Neruda…. Bom, mas regressando ao Moravia e à sua extensa entrevista. Hum, entre a serra e a montanha, nada se perde nada se ganha.. Deixo este dilema no ar! Escrito deixo “Nasci saudável e a minha família era normal. Neste caso, o anormal era eu. Anormal porque demasiado sensível. (…) Com efeito dentro de mim não sou um racionalista, sou uma pessoa que sofre de angústia, de irrealidade, da sensação do vazio. Mais que sofrer, seria mais exacto dizer que não há um só momento em que não sinta em mim uma atracção sobre os extremos do desequilíbrio. (…) Um artista é sempre assistido por um demónio, que é precisamente aquilo que o ilumina”.
“As Filhas de Rebecca” – Dylan Thomas – Quem é que ainda não ouviu falar de Dylan Thomas? E quem é que já falou dele sem ter lido qualquer livro? No fundo, para aliviar a tensão especulativa destas interrogações, acabei por juntar à minha colecção de pechinchas literárias o referido livro. E não é que gostei? Pois sim, gostei e li tudo de uma só enfiada, embora consciente que se trata de um feito ao mesmo nível de ver uma temporada de uma série televisiva qualquer. E a referência à televisão não é totalmente inusitada, isto porque o livro está escrito como uma espécie de argumento de cinema. Hum, assim do estilo “Uma história simples”, sendo certo que as semelhanças não existem, até porque nesta última não existiam as portagens que fazem parte do enredo de “As Filhas de Rebecca”… mas sem a Brisa e a família Mello, mas o pesadelo tem muitas semelhanças. Quem costuma conduzir na A1 (ou em qualquer auto-estrada em Portugal), sabe o que eu estou a dizer. De facto, a história do livro faz lembrar um o argumento de filme de matiné de domingo, visto em casa, num dia de chuva, enquanto se bebe chá preto, onde, esporadicamente, se mergulham bolachas Maria, tentando evitar, sem sucesso, que as mesmas se decomponham em vísceras flutuantes.. Sim, acho que é isto. Mas estou quase certo que não foi bem esta a razão pela qual gostei do livro. Oh well…
 
 
música: Oh Well - Fiona Apple
publicado por O Carteiro às 00:15
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Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008

I'm a fucking "ius" super hero!

Meus amigos, que dizer?

Descobri hoje que um artigo jurídico que escrevi já é bibliografia obrigatória na Cadeira de Direito Comercial na Faculdade de Direito de Coimbra!! Am I a fucking super hero or what?!!

PS. Engraçadinhos (as): Trata-se de uma interrogação/dupla exclamação puramente retórica.

música: Moving and Shaking - The Warlocks
publicado por O Carteiro às 00:42
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Terça-feira, 9 de Dezembro de 2008

Recomendações

Entrando na recta final de 2008, aproxima-se o aguardado relatório de gestão e actividades. No entanto, ainda há algumas categorias em aberto, como por exemplo o top 5 dos melhores discos e filmes de 2008.

Já tenho parcialmente formada a minha opinião, mas fico agradecido a quem quiser contribuir para a formação da parcela remanescente da minha opinião.

publicado por O Carteiro às 01:10
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Terça-feira, 2 de Dezembro de 2008

The Big Church of Fire @Cabaret Maxime: 3.000 or more words

 

Fotos by JER (José Eduardo Real)

publicado por O Carteiro às 11:53
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