São cartas Senhor, são cartas! Depois de tocar a campainha, algo acontece. Não é o carteiro, mas há uma carta por abrir.

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Quinta-feira, 29 de Novembro de 2007

THE BIG CHURCH OF FIRE

-          Something is missing.

-          Hum.... Let’s start a fire.

-          Wait, I know, let’s start a church of fire.

-          No, wait, I have an even better idea! Let’s start the big church of fire!

-          Right on!

-          May the celebration begin!! Let’s pray to the man in black!!

-          Let it be fire! Let it be the funk!

 

... and so it begins. and so it has begun!

 

Meus queridos visitantes, e futuros peregrinos, hoje tenho o enorme prazer de ser o porta-voz da Verdadeira Boa Nova. Uma nova Igreja surgiu, especialmente voltada para todos os pecadores, mesmo para aqueles que conseguem encontrar conforto nas palavras de Bento XVI, do Dalai Lama, do Maomé ou do Paulo Coelho e da Margarida Rebelo Pinto.

 

“Hear the trumpets, hear the pipers” ... pois os sinos desta nova Igreja começam hoje a repenicar, chamando a si os seus peregrinos. Em breve, as suas orações ecoarão pelo espaço, unindo os grãos de areia ao infinito, na dialéctica do Eterno Retorno.

 

Se ouviram os sinos, que nem um sopro delicado nos vossos ouvidos, é porque estão a ser tocados no coração pelo Senhor e aqui encontrarão os vossos Pastores ... sejam bem-vindos.

 

"The seeds have been planted. Watch’em grow and become larger" - Psalm 21. Book of Loiue

PS. Graças aos Pastores d’“The Big Church of Fire” a história da música jamais será o que nunca foi.

 
publicado por O Carteiro às 14:20
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Terça-feira, 27 de Novembro de 2007

Já me chamaram muitas coisas...

Mas “príncipe” foi a primeira vez. Melhor, procurando transcrever a frase com a maior fidedignidade que a minha memória me permite : “Você é um príncipe, se todos fossem assim, isto era o paraíso na Terra”.. Repararem bem no “você” no início da frase, sem dúvida um “extra” que reforça a melodia da frase nos meus ouvidos que nem um soneto com chave d’ouro!

 

De facto, já foi apelidado de algumas coisas no mínimo curiosas, que aproveito para dar conta, certo da surpresa que provocarão aos mais desprevenidos:

  Neptuno – o mais curioso é que nessa altura nem sequer imaginava que um dia pudesse passar os fins-de-semana deslizando nas ondas da Costa .. e também não consta que o Neptuno fosse picado pelas raias da costa da califórnia .. mas claro, beneficiava de outros atributos, como o meu longo e belo cabelo cumprido. Ainda me recordo da sensação, vá lá, libertadora, ao passar no “túnel de vento” da Rua Guilherme Moreira (Coimbra)..

Furacão da noite – bem, esta alcunha, só por si, dava para escrever três volumes de “Confesso que vivi”! O mais extraordinário é que surgiu no que prometia ser uma tranquila antevéspera de Natal.. é verdade, por vezes, o espírito natalício revela-se em “strange ways”... como o corpo de um “stripper” ocasional!!

Hugh Grant – talvez uma das mais misteriosas comparações que me fizeram (bem, aquela vez em que fui confundido com um jogador da Académica na Baixa de Coimbra também foi divertida!), até porque objectivamente não existem semelhanças.. mas o certo é que já me compararam com ele mais do que uma vez.. o que me leva a pensar que provavelmente ele é que é parecido comigo!

 Gajo de preto – desta alcunha já aqui dei conta. Mas para mim, o verdadeiro “man in black” será sempre Mr. Cash, que, para aqueles mais desinformados, brevemente será beatificado pela “Igreja”! Os pastorinhos vão ter de esperar...

 Trent Reznor – não poderia deixar de terminar com uma história surreal. Admito algumas semelhanças físicas (e quiçá, cerebrais) com a pessoa em questão, mas como é que alguém me pode confundir com ele enquanto falo português...

 

publicado por O Carteiro às 14:12
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Sexta-feira, 23 de Novembro de 2007

Tak, tak, tak!

As minhas palavras são de agradecimento aos meus companheiros de aventura: Saozinha (assídua postaleira), e Mr. D. e Miss C. (estes dois últimos, espero que passem agora a ser assíduos visitantes).

Para aqueles que não estão bem ao corrente dos últimos acontecimentos, escrevo algumas horas depois de ter aterrado no aeroporto da Portela (umas horas mais tarde do que previsto, mas nada a estranhar dada a junção da TAP com computadores dinamarqueses!).... hum, hum quer dizer, isto era assim que começava este postal no Domingo passado, entretanto diversas vicissitudes impediram que desse conclusão a este postal.

 

Whatever... penso que a referência aos computadores dinamarqueses já deve ter sido suficiente para denunciar onde estive. Em todo caso, apenas parcialmente, pois ter-se-á que juntar o sol (ou melhor, os “sóis” da suécia).

 

Pois bem, numas mini-férias (merecidas, digo eu) parti rumo ao norte, mas bem mais a norte do que é costume (ou por outras palavras, bem mais a norte do que a “terrinha”): Copenhaga foi o destino. Desta vez, e por contraposição à viagem pela California, basicamente apenas tive de me preocupar de chegar (... ligeiramente atrasado) ao aeroporto para embarcar, pois o planeamento executivo da viagem ficou a cargo do “trio maravilha” supra referido!

 

Já há muito que suspeitava das minhas afinidades com os povos nórdicos, em virtude da minha estadia na Finlândia (mais em particular, nas belas cidades de Turku e Helsinquia). E foi assim que, apesar do longo check-in do hotel (.. provavelmente do check in mais demorado do mundo..), do longo check-in de regresso (também patrocinado pela Carlsberg) do frio, da falta de luz, da chuva, das insinuações relativas à minha psicopatia e do péssimo café, as minhas recordações desta viagem se transformaram num “brilhozinho” nos meus olhos. Tenho para mim que a sintonia cerebral do “gang tuga” (de que se dá também conta aqui) foi sem dúvida importante para a apreciação geral da viagem, funcionando com o filtro perfeito das objectivas que captaram as imagens em movimento, a luz e a ausência dela (sim, metáfora, porque a objectiva da minha querida máquina fotográfica decidiu sentir ciúmes do “filtro” e deixou de focar). Mas acho que também estou a ser minimamente objectivo quando digo que gostei da cidade de Copenhaga, da sua arquitectura, da sua tranquilidade, da pequena sereia (que tem uma dimensão mais aceitável do que o “mijão de Bruxelas e que compensou o esforço de lá chegar), do ambiente intelectual do bar “the moose” (and all I need now is intellectual intercourse!!), da loucura nocturna do “Barbarellah”, sem esquecer a passagem pela Suécia (Malmo), que nos mostrou o lado solar da Escandinávia e despertou no gang a cumplicidade de voltar no próximo ano.

 

Também considero que somos pessoas privilegiadas por viver neste cantinho do sul da Europa, em que se pode fazer praia em pleno Novembro enquanto se comem umas belas castanhas assadas de S.Martinho depois de umas ondas perfeitas, mas sabem, por vezes um friozinho sabe mesmo bem.... especialmente quando o sol (ou os “sóis”) brilha intensamente!

 

O momento musical não podia deixar de ser de inspiração dinamarquesa, não óbvia, mas de “King size”. Da senhora Christina Rosenvinge já dei conta aqui!

publicado por O Carteiro às 01:46
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Sexta-feira, 9 de Novembro de 2007

The Devil meets Mohamed

Ao contrário do que possa parecer neste sugestivo título, existe tanto de metáfora como de realidade. A relação pode surpreender muitos, mas há pelo menos uma pessoa que deveria ter percebido a metáfora e a realidade deste título. Aliás essa mesma pessoa foi responsável pelo facto de ter mais um episódio “de rir quando não se deve” na presença do verdadeiro Mohamed!

A conversa sobre diabos e escorpiões (nota mental: bela expressão esta), tornou difícil manter a normalidade quando tive a oportunidade de cumprimentar o sr. Mohamed. Não consegui deixar de pensar no requinte de malvadez de ele estar a apertar a mesma mão que escreveu isto. Passei o resto do tempo a pensar no que aconteceria ao sr. Mohamed se lhe dissesse que tinha feito uma caricatura de Maomé, e que, tinha,... vá lá, ...sido espectacularmente cínico e sarcástico com o fundamentalismo árabe. Claro que quando ele se despediu e me disse “Merci pour tout” tenha tido uma irresistível vontade de rir.

A generalidade já deve ter percebido que um dos meus alter egos está presente naquele título. Desde que li “Margarita e o mestre”, Woland passou a ser um dos “midle names”!

 

Pois bem, mas a história não termina aqui. Já aqui dei conta do relativismo das religiões convencionais (porque ouvi dizer que está para surgir uma “Igreja” que vai revolucionar o mundo tal como o conhecemos), atacando quer Fiéis quer Infiéis e vice-versa. Hoje tive oportunidade de ter mais um exemplo. É que, como venho dizendo, tudo depende. Isto há Mohomeds e Mahomeds. E este Mohamed não deixou de surpreender quando depois de todas as recomendações para não haver álcool no jantar e não se referir tão pouco a carne de porco, o sr. Mohamed fez questão de saborear uma bela fatia de presunto “pata negra”, beber um belo Porto de aperitivo e umas belas copadas do melhor alentejano que anda por aí.

 

E assim termino, fazendo questão de salientar que o Sr. Mahomed tem certamente a minha simpatia e que me sinto lisonjeado pela reciprocidade do sentimento:

 

 “Symphaty for the devil”

http://www.youtube.com/watch?v=jY6yYAlueUM

PS. Barry, estamos lá!!

 

Please allow me to introduce myself
I'm a man of wealth and taste
I've been around for a long, long year
Stole many a man's soul and faith
And I was 'round when Jesus Christ
Had his moment of doubt and pain
Made damn sure that Pilate
Washed his hands and sealed his fate
Pleased to meet you
Hope you guess my name
But what's puzzling you
Is the nature of my game
But what's confusing you
Is just the nature of my game

publicado por O Carteiro às 00:15
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Segunda-feira, 5 de Novembro de 2007

River, Stay Away From My Door

Dada a minha ausência, ainda que motivada em grande parte por forças de maior alheias à minha vontade, sinto que devia regressar com um postal que se aproximasse metaforicamente de um saboroso crepe de chocolate belga com gelado “dulche de leche”. Por outro lado, e continuando a falar metaforicamente, também, dado o meu actual e curioso karma de harmonia com o mundo, gostaria também de pedir ao rio para se manter bem longe da minha porta!

 

Não, não estou apaixonado (pelo menos que eu saiba), não ganhei o euromilhões ( o que seria realmente extraordinário, não porque seja pessimista ou porque beneficie da inversão do provérbio azar ao jogo sorte ao amor, mas simplesmente... porque não jogo), nem porque toda a guerra e fome no mundo desapareceu (isto também seria extraordinário, porque nesse caso não estaria aqui.. pois a humanidade teria certamente ouvido as trompetas do “alpha and omega kingdom come").

 

Mas mais importante ainda, é oferecer aos meus leitores um pedacinho de magia em forma de agasalho para o Outono que se vai estabelecendo. Aparentemente, poderia parecer estranho escolher uma música da Fiona Apple para aquecer um dia de Outono, que, tal como eu, partilha do fado de ter o mesmo signo da melancolia permanente agravada pelo cair das folhas de Outono logo em Setembro. Mas esse é o mistério da música, de ser catarse umas vezes, berço de embalar outras vezes, ou ainda epifania de momentos irrepetíveis. Na verdade, a melancolia pode ser servida com um sorriso. E claro, há sorrisos e sorrisos. O sorriso de “Lady Fiona Apple”, capturado neste videoclip, is priceless. É a prova de que se pode sentir coisas “larger than life” com um sorriso (e que sorriso!) no rosto (e que rosto!). Pensando bem, tenho de rever a minha posição quanto à paixão.. em boa verdade, estou apaixonado e que paixão! Há mais de 10 anos sob o encantamento da voz, das palavras e da presença de uma mulher capaz de chegar onde nem Freud chegaria! Quem disse que a paixão não dura mais do que um instante?

 

http://www.youtube.com/watch?v=Ej0jbX4UIgQ

 

 

You keep going your way
I'll keep going my way
River stay away from my door

I just got a cabin
You don't need my cabin
River stay away from my door

Don't come up any higher
I'm so all alone
Leave my bed and my fire
That's all I own

I ain't breaking your heart
Don't go breaking my heart
River stay away from my door

Oh lord ain't been faithful
And worked damn hard in the sweat and sun
Oh lord didn't i pray for you and thanked you for all you've done
Oh lord you made the river
But won't you try to remember that you made me too
Oh lord hear me pray to you and
Make the river hear my plea

I'll keep breaking your heart
Don't go breaking my heart
Oh river stay away from my door
River stay away from my door

publicado por O Carteiro às 02:38
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