São cartas Senhor, são cartas! Depois de tocar a campainha, algo acontece. Não é o carteiro, mas há uma carta por abrir.

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Terça-feira, 29 de Maio de 2007

O gajo de negro

Desta vez, não vou falar do Johnny Cash. Para os devidos efeitos deste postal, o gajo de negro sou mesmo eu! Pelo menos foi assim que fui descrito por uns colegas de faculdade que já não via há muito tempo. Confesso que entre a surpresa dessa caracterização, não desgostei do rótulo…

Não deixa de ser um “exercício” curioso encontrar as pessoas que se conheceu na faculdade depois de passados uns vertiginosos 5 anos, desligado de caras com quem se conviveu durante idêntico período.

Eu sei que causei algum espanto aos presentes. À excepção da minha amiga aniversariante, de quem fiquei amigo apenas depois da faculdade, os restantes pertenciam aquele grupo de pessoas com quem mantinha um saudável convívio … à distância! Daí que o comentário tenha sido algo como “mudasti”!! – “curiosamente” o sentimento não é recíproco! Bem, aqueles que me conhecem sabem que as aparências iludem. “Tu, o gajo de negro, agora de fatinho, bronzeado, com bom aspecto!” (bem, esta última parte merece algum esclarecimento adicional, recuso a ideia de não ter bom aspecto na faculdade! Sim, por vezes tenho ataques de auto-estima! Prefiro acreditar que o facto de ter cabelo pelos ombros, andar de preto e por vezes com algumas t-shirts pouco politicamente correctas, fizeram que ganhasse essa reputação junto .. da maioria dos alunos de direito… por alguma razão nunca me dei muito com pessoas de direito e muito menos de direita! Claro, há excepções!).

Acho que o papel de “outsider” me assenta bem. O contrário é que nem por isso. Mas isso não quer dizer que seja assim tudo tão claro, até porque não fujo das contradições.

Mas, dentro dos limites da objectividade de um julgamento em causa própria, na essência continuo a ser o gajo de negro. No entanto, estou certo que para as pessoas que me lêem e me conhecem esta frase quer dizer coisas muito diferentes. Talvez se fosse possível fazer uma média aritmética fosse possível chegar àquilo que Kierkegaard designa “the self – a relation wiches relates to itself, or that in the relation which is its relating to itself, The self is not the relation but the relation´s relating to itself” (sim, eu ainda ando a assimilar “the sickness unto death”, um verdadeiro desafio à minha capacidade de evitar um nó no encadeamento do pensamento. Assim que ache oportuno, falaremos…)

O “gajo de negro” serve para fazer a ligação para a “banda sonora” dos dias que correm (e dos muitos que já correram). Os “Black Rebel Motorcycle Club”, que já referi algumas vezes neste apartado postal, são uma banda muito perto do sublime daquilo que mais genuíno define o “gajo de negro”. No meu ecletismo musical vai existindo alguma volatilidade no ranking das minhas escolhas ao sabor das minhas divagações. Acho que talvez possa dizer: “the man in black is back”! A juntar a todas estas incoerências coerentes, está o facto de terem lançado o seu quarto álbum tão magnífico como os três anteriores. Aliás não resisti a “magicamente” compilar os quatro álbuns para me fazerem companhia enquanto assumo o volante do “carro preto do gajo de negro” (e acreditem, conduzir ao som de “stop”, “love burns”, “whatever happened to my rock and roll”, “took out a loan”, “666 conducer” é uma experiência digna de registo.. excepto nos radares da polícia!).

Acho que os BRMC acabam por ser uma boa metáfora de mim: as aparências iludem, mesmo o negro tem várias tonalidades.

Para os mais incrédulos, deixo aqui alguns exemplos:

http://www.youtube.com/watch?v=E7c58hN9Krc

http://www.youtube.com/watch?v=eguT7884cB4

http://www.youtube.com/watch?v=kKCNVbwwSIE

http://www.youtube.com/watch?v=wgZ_9zA1WRw

http://www.youtube.com/watch?v=nNXKNPv5ZlE

http://www.youtube.com/watch?v=te4OmWDigQw

 

Para os mais crédulos, aqui fica a discografia da banda:

1.      Black Rebel Motorcycle Club (2002)

2.      Take them on, on your own (2003)

3.      Howl (2005)

4.      Baby 81 (2007)

 

WINDOW (Baby 81)

Turn your eyes from the window so you won’t see this world
The walls are closing inward, there’s nowhere left to turn

You want it, you need it, the words slip away
Your crying your eyes out, your mind wants to break
Your heart is your weakness, your song plays endlessly
Wonder how you sleep

All your houses crumble
Shadows begin to howl
Spiders on the rooftops
The trapdoor’s in ourselves

You want it, you need it, the words slip away
Your crying your eyes out, your mind wants to break
Your heart is your weakness, your song plays endlessly
Wonder how you sleep, it’s a wonder to me

So how’s it going to feel
When you don’t know what’s real
You tell yourself it’s love, then tear your insides up
So how’s it going to feel
When you don’t know what’s real
You tell yourself it’s love, then tear yourself apart

Senses all been fractured
The traitor’s in your sights
The hours spinning backwards
There’s nowhere left to hide

You want it, you need it, the words slip away
Your crying your eyes out, your mind wants to break
Your heart is your weakness, your song plays endlessly
Wonder how you sleep, it’s a wonder to me

So how’s it going to feel
When you don’t know what’s real
You tell yourself it’s love, then tear your insides up
So how’s it going to feel
When you don’t know what’s real
You tell yourself it’s love, then tear yourself apart

How many people must learn
How many roads must you turn
There’s something hiding below

How many tears must you cry
How many buried inside
Until you finally let go

How many years must you fight
How many stories survive
Until the tables will turn

How many days must you brave
How many years must you pay
There’s nothing left to let go

 

música: Window - BRMC
publicado por O Carteiro às 09:30
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Segunda-feira, 28 de Maio de 2007

Mas mesmo propaganda?

"Polónia: Série infantil «Teletubbies» sob investigação
A defensora dos menores da Polónia, Ewa Sowinska, pediu a um grupo de psicólogos que analisem a série infantil «Teletubbies», por suspeita de promover a homossexualidade.

Em causa está o personagem Tinky Winky, que, segundo Sowinska, poderá estar a fazer «propaganda à homossexualidade».

Em declarações à revista Wprost, a responsável admitiu vir a censurar a série, dependendo do resultado da análise dos psicólogos".

publicado por O Carteiro às 18:03
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Sexta-feira, 25 de Maio de 2007

Atenção, tem que ser todos os dias!

«Contemplar o peito das mulheres, é bom para a saúde dos homens e ajuda-os a viver mais tempo!...Foi o que revelou um estudo realizado por um grupo de pesquisadores alemães. Eles concluíram que olhar fixamente todos os dias, durante 10 minutos, para os seios de uma mulher, é tão benéfico como uma boa meia-hora de exercícios físicos.
Este estudo, efectuado ao longo de 5 anos, num grupo de 200 homens (voluntários), demonstrou que todos os que aproveitaram o espectáculo entusiasmante e diário de belos seios femininos, sofriam menos de doenças cardio-vasculares e tinham menos problemas de hipertensão do que os que não olharam para os seios todos os dias. O Dr. Karen Weatherby, que dirigiu os estudos, afirmou que: "Olhar para os seios de uma bela mulher durante 10 minutos, em cada dia, é o equivalente a uma meia-hora de aeróbica. A excitação sexual aumenta a frequência cardíaca, e é benéfica para a circulação do sangue. Nós pensamos que, com tal prática diária, os homens podem aumentar a esperança de vida em pelo menos 5 anos."  Professor Júlio Machado Vaz

Penso que é hora de lançar uma campanha de sensibilização junto das mulheres para a necessidade de serem pró-activas na promoção da saúde dos homens!

publicado por O Carteiro às 00:56
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Quinta-feira, 24 de Maio de 2007

Here is the Smashing Pumpkins' set list:

Para os interessados, fica a set list do primeiro concerto do regresso dos Pumpkins. 29 músicas, três horas de concerto... e praticamente uma nova banda.... Infelizmente penso que não haverá tempo para isto no regresso a terras lusas. Longe de ser a minha set list, não deixa de causar inveja, esse pecado mortal!

 

"United States"
"Today"
"Stand Inside Your Love"
"Orchid"
"Doomsday Clock"
"Home"
"Hummer"
"Starz"
"Tarantula"
"Bullet"
"Gossamer"
"God and Country"
"33"
"Rocket"
"Winterlong"
"To Sheila"
"Glass and the Ghost"
"Cherub Rock"
"1979"
"Tonight"
"Neverlost"
"That's the Way"
"Disarm"
"Zero"
"Untitled"

Encore 1:
"Shame"
"Silverf*ck"

Encore 2:
"Annie Dog"
"Muzzle"

música: Thru the eyes of a ruby - SP
publicado por O Carteiro às 09:06
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Quarta-feira, 23 de Maio de 2007

Intermitência

Introspecção

No leme da solidão,

Em negro desejo

De um cântico

Perdido.

Existe uma distância

Lenta a percorrer

Do alto onde estou

E que me leva

Para onde vou.

publicado por O Carteiro às 09:12
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Segunda-feira, 21 de Maio de 2007

MYSTERY MAN

O desafio era encarnar a personagem de um filme de uma fantástica lista de 30 (sem dúvida uma ideia original para uma festa de aniversário). Eis a minha escolha! Quem me conhece, certamente não ficará surpreendido pela mesma! Têm de convir que, para além do bem e do mal, “mystery man” assenta-me bem. Ahahahahahahah (risada sinistra)

Foi uma incursão pela sétima arte digna de assombro (infelizmente o carteiro de pablo neruda não estava na lista!)

 

Deixo o desafio de descobrirem qual o filme em questão!

 

 

A MYSTERY MAN, tall, well-dressed and groomed, older than

Fred, approaches him.

 

MYSTERY MAN

We've met before, haven't we?

 

FRED

I don't think so.  Where was it that you

think we've met?

 

MYSTERY MAN

At your house.  Don't you remember?

 

FRED

(surprised)

No, no I don't.  Are you sure?

 

MYSTERY MAN

Of course.  In fact, I'm there right now.

 

FRED

(incredulous)

What do you mean?  You're where right

now?

 

MYSTERY MAN

At your house.

 

FRED

That's absurd.

 

The Mystery Man reaches into his coat pocket, takes out a

cellular phone and holds it out to Fred.

 

MYSTERY MAN

Call me.

 

Fred snickers, like this is a bad joke.  The Mystery Man puts

the phone into Fred's hand.

 

MYSTERY MAN

(CON-T)

Dial your number.

 

Fred hesitates, puzzled.

 

MYSTERY MAN

(CON-T)

Go ahead.

 

Fred shrugs, laughs, dials his number. We HEAR a pick up as

we stay on FRED'S FACE.

 

PHONE VOICE OF

MYSTERY MAN

I told you I was here.

 

Fred, still holding the phone, stares at the man standing in

front of him.

 

FRED

How did you do that?

 

The Mystery Man points to the phone.

 

MYSTERY MAN

Ask me.

 

Fred, mirthful at first, as if it is a party trick of some

kind, suddenly turns serious - it's obvious he's thinking now

of the videotapes.  He speaks into the phone.

 

FRED

(angrily)

How did you get into my house?

 

PHONE VOICE OF

MYSTERY MAN

You invited me.  It's not my habit to go

where I'm not wanted.

 

Fred looks at the man in front of him, but speaks again into

the phone.

 

FRED

Who are you?

 

The man laughs - identical laughs - both over the phone and in person.

 

PHONE VOICE OF

MYSTERY MAN

Give me my phone back.

 

The man in front of Fred reaches out his hand for the phone.

Fred hears the line go dead, and he slowly passes the phone

back to the Mystery Man who takes it, folds it, and puts it in his pocket.

 

MYSTERY MAN

It's been a pleasure talking to you.

 

Ainda não chegaram lá?

http://www.youtube.com/watch?v=o48xhnA8Z-o&mode=related&search=

música: I'm Deranged (Edit) - David Bowie
publicado por O Carteiro às 01:23
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Terça-feira, 15 de Maio de 2007

O Grande Xamã

Num dia de sol vigoroso, entre a aragem marítima e o fumo perfumado das cerejas, ele surgiu, o Grande Xamã (e não guru, como por lapso alguém, sugeriu. É que guru não é lá muito bom para as rimas…), o espírito livre e criativo. Com ele, o culto, o lugar de culto e os seus seguidores. A sua presença transversal no tempo não permite determinar o início e, possivelmente, o fim, se é que o fim pode existir sem início. Sabe-se que existe. Há o rumor de que é uma reencarnação de Neptuno… ou seja, a doutrina diverge!

 

O culto – baptizado provisoriamente de existencialismo fantástico. O mais importante neste culto é o implícito e, consequentemente, não há muito que eu possa escrever que não recaia no domínio da criatividade interpretativa, o que, curiosamente acaba por ser um dos ensinamentos chave do Grande Xamã: “Interpretai e Criai, caso contrário, vão dar uma volta ao Bilhar Grande”!

 

O lugar de culto – praia de “Vela Guifeiras”, lugar sagrado que viu o grande xamã caminhar sobre o mar (ok, não é nada de especial, é quase um “must have” dos guias espirituais, embora o Grande Xamã tenha muito mais estilo!). Escusam de procurar num mapa, pois a resposta reside dentro da capacidade espiritual cada um, decifrar o anagrama é um indício da iluminação do grande xamã. Mas para entrar no templo, não basta a iluminação (que, aliás, falha por vezes!). É preciso cair nas boas graças da sacerdotisa “pink shark”, a guardiã das chaves do templo. 

 

Os seguidores – ainda não são doze, mas prometem ser fiéis discípulos (dentro dos possíveis limites da fidelidade hedonista professada pelo “grande xamã”). Desde logo, o “alucinado da Figueira”, responsável pela revelação do “grande xamã”, na presença de “kiko, o gato” (não, não é o mesmo da novela brasileira!) e da “skate girl” (entretanto baptizada no culto enquanto “pink shark”). Dentro do círculo de revelação, ainda foram apanhadas a “saozinha eléctrica” (agora baptizada, contra a sua própria vontade, de “tubarona”) e de “Helena das Arábias”.

Embora ainda não saibam, também fazem parte do culto, nomeadamente na sua vertente hedonista, a “toquinhas”, a “sininho e a pequena Ísis” (será o primeiro nascimento sob a luz do grande xamã e portanto merece que nasça sob o signo do amor e da magia… mesmo que não seja baptizada catolicamente com esse nome.. é conhecida a ruptura entre o grande xamã e o papa, agudizada pela sugestão do Xamã da construção de uma grande barragem hidroeléctrica em Fátima).

 

Se ficaram curiosos, não se coíbam. As portas espirituais do Grande Xamã estão abertas a fieis e a infiéis!

 

Disclaimer: Este artigo foi escrito sem a utilização de qualquer tipo de drogas, nem mesmo café! Ok, mas foi acompanhado por um belo pedaço do novo gelado “cheesecake” da Carte D’ore…

Não podia faltar o hino:

"And I heard as it were the noise of thunder
One of the four beasts saying come and see and I saw
And behold a white horse"

There's a man going around taking names and he decides
Who to free and who to blame every body won't be treated
Quite the same there will be a golden ladder reaching down
When the man comes around

The hairs on your arm will stand up at the terror in each
Sip and each sup will you partake of that last offered cup
Or disappear into the potter's ground
When the man comes around

[CHORUS]

Hear the trumpets hear the pipers one hundred million angels singing
Multitudes are marching to a big kettledrum
Voices calling and voices crying
Some are born and some are dying
Its alpha and omegas kingdom come
And the whirlwind is in the thorn trees
The virgins are all trimming their wicks
The whirlwind is in the thorn trees
It's hard for thee to kick against the pricks
Till Armageddon no shalom no shalom

Then the father hen will call his chicken's home
The wise man will bow down before the thorn and at his feet
They will cast the golden crowns
When the man comes around

Whoever is unjust let him be unjust still
Whoever is righteous let him be righteous still
Whoever is filthy let him be filthy still
Listen to the words long written down
When the man comes around

música: The man comes around - Johnny Cash
publicado por O Carteiro às 02:11
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Segunda-feira, 7 de Maio de 2007

Três reflexões sobre um objecto

As ondas e as esmeraldas do Oceano

 

A transparência dos objectos na diluição do tempo marcado por breves pausas de ausência. Há um lugar de vulnerabilidade junto ao Oceano. Um tapete de ruidoso despertar, de silêncio e de areia do mar. O temperamento da benemérita solidão de cores caleidoscópicas do passado. Do gesto hesitante à pergunta convicta, movimento de perseguição em círculo vicioso, de abstracção em pensamentos de fogo e pó. A dádiva reside no interior de uma paragem difusa entre o momento e a espera.

 

 

Diluição

 

Aqui, é tudo uma farsa. Perante a verdade, procuro mentir, recusar e ser diferente do que odeio visceralmente, mas confronto a contradição e encontro a infelicidade na implosão agonizante do meu peito. Faz-me falta a tranquilidade da ausência de palavras.

Abomino a farsa como se a minha felicidade dependesse disso. Procuro a felicidade onde se esconde a tristeza.

 

 

Reflexo em fumo

 

O Universo é o meu reflexo e vive dentro de mim. Fantasio a realidade, acabando por ser arrastado para a corrente da fuga e dos pensamentos. Apetecia-me repetir uma palavra até ao infinito da morte. Quero ruído, quero dor, quero acordar. Quero sentir a minha cara molhada de lágrimas. Absolvição. Peço absolvição de tudo o que não fiz. Tenho a memória vedada ao passado. Receio as palavras fluindo na incerteza da indecisão. Um deslizar copioso de receios constantes perdem-se em mim, fechando no túnel a serpente em fúria assassina As palavras deviam rasgar a pele, fazer-me sangrar. E tudo o que consigo é continuar.

música: "All you do is talk" - Black Rebel Motorcycle Club
publicado por O Carteiro às 09:17
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Domingo, 6 de Maio de 2007

There’s good will inside of me

Confesso que primeiro estranhei, mas agora estou "entranhado" nesta canção ...  uuuu, uuuu, uuuu

Straight Lines

Breathing from a hole in my lung
I had no one
But faces in front of me
Racing through the void in my head
To find traces of a good luck academy

Sparks ignite and trade them for thought
About no one
And nothing in particular
Washed the sickened socket and drove
Resent nothing
There’s good will inside of me

Wake me up lower the fever
Walking in a straight line
Set me on fire in the evening
Everything will be fine
Waking up strong in the morning
Walking in a straight line
Lately I’m a desperate believer
But walking in a straight line

Something I will never forget
I felt desperate
And stuck to the marrow  
Invisible to everyone else
I’m a sex change
And a damsel with no heroine

Wake me up lower the fever
Walking in a straight line
Set me on fire in the evening
Everything will be fine
Waking up strong in the morning
Walking in a straight line
Lately I’m a desperate believer
But walking in a straight line

I don’t need no time to say
There’s no changing yesterday
If we keep talking and
I keep walking in straight lines

Wake me up lower the fever
Walking in a straight line
Set me on fire in the evening
Everything will be fine
Waking up strong in the morning
Walking in a straight line
Lately I’m a desperate believer
But walking in a straight line

Eles estão de volta!

http://www.youtube.com/watch?v=B3lRihuJURg&mode=related&search=

música: Straight Lines - Silverchair
publicado por O Carteiro às 12:31
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For all rockers out there...

Considerem isto a minha prenda do dia da "mãe"!

http://www.youtube.com/watch?v=V9QeIxwfBes

 

Apesar do destaque ir para o baterista, reconhecem alguém como familiar?! Duvidem de vocês próprios... lol

 

publicado por O Carteiro às 02:34
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