São cartas Senhor, são cartas! Depois de tocar a campainha, algo acontece. Não é o carteiro, mas há uma carta por abrir.

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Sexta-feira, 26 de Janeiro de 2007

E agora algo realmente interessante, que vale mesmo a pena, mas mesmo, mesmo!

Caros leitores, trago hoje um problema crucial não só para todos os seres humanos deste planeta mas também para advogados e juristas (isto é para ter piada, mas dá para rir de diferentes maneiras). Esqueçam Guantanamo, o habeas corpus do sargento qualquer coisa e mesmo a discussão do referendo do aborto. Na verdade o que o povo precisa é de um debate sério sobre a problemática dos contratos de intermediação financeira enquanto categoria jurídica. Claro que o carteiro não poderia deixar de ficar de fora desta problemática, e vai daí e criou um marco (!) nesta matéria, que não poderá deixar ninguém indiferente. Eu sei, é polémico e fracturante da sociedade, mas já era tempo de dar voz ao povo, aos pobres e oprimidos que se sentem desiludidos com a dialéctica fenomenológica entre as margens do rio da metodonomologia da diferença e da semelhança. Mesmo não admitindo que os meus leitores possam sequer, por mera eventualidade, não estarem já em retiro espiritual de abnegação dos prazeres da carne para reflectirem sobre este assunto, faço chegar até vós um pedaço de luz, só comparável às revelações da Maya, publicado nos Cadernos do Mercado de Valores Mobiliários.

 

 

PS – Sim, é verdade, esqueceram-se do “de”. E este “de” faz uma grande diferença.. ou dito de outra forma, dá uma grande “luz”!!

música: ISIS - Not in rivers, but in drops
publicado por O Carteiro às 00:48
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Quinta-feira, 25 de Janeiro de 2007

Allfaces na metáfora do carteiro

As minhas allfaces

 

Malaposta, dia 3 de Fevereiro às 21:30 e dia 4 de Fevereiro às 17h

 

 

"As minhas allfaces" é a mais recente criação de péantepé, grupo de dança que tem explorado a diversidade coreográfica numa vertente interdisciplinar, buscando fórmulas alternativas para a dança contemporânea, sempre com humorismo e feminilidade, como já esteve presente na sua última produção, "Com/passos", apresentada no Auditório do Cinema de Loures e no Auditório Carlos Paredes, em Benfica.

Neste novo espectáculo, "As minhas allfaces " o eu é jogado em palco como um dado de múltiplas faces, por vezes geométrico, outras, caótico e irregular. Na duplicidade luz/sombra, dançamos e multiplicamos identidades, revisitando novos eus que nos invadem através da memória: uma recordação perdida na infância, como boneco articulado sonhando vida.

Pelo movimento, ensaiaremos perguntas e respostas: que trajectos seguimos ao abandonar a infância? De que forma continuamos a projectar-nos em objectos inanimados e no outro, como prolongamentos do nosso mundo interior? Pode a vida deixar de ser encarada como um jogo? Em resposta, rimo-nos de tudo isto e brincamos com as infindas personalidades que nos compõem e formam a pessoa que somos e seremos, diferente e igual ao que sempre fomos.

 

 

Bilhetes à venda no local do espectáculo".

Cara bailarina eléctrica, aqui fica o meu contributo! Espero que mantenham a música da Fiona Apple!

música: Better version of me - Fiona Apple
publicado por O Carteiro às 20:21
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Super UDO!!

Afinal, Oliveira de Azeméis não é apenas conhecida pela "vaquinha Mimosa", pela qual, como devem saber, tenho um especial e dedicado carinho!!
Hóquei Patins: Portosantense protesta com derrota histórica
A Oliveirense goleou, esta madrugada de quinta-feira, o Portosantense, por históricos 63-0, um recorde para o hóquei em patins nacional, com a equipa madeirense apenas empenhada em protestar contra a Federação Portuguesa de Patinagem.

O Portosantense apresentou-se em Oliveira de Azeméis para este jogo da 20ª jornada do Nacional com apenas três jogadores de campo e dois guarda-redes, sendo que três destes cinco atletas eram juniores e um juvenil. A equipa de Porto Santo escolheu a partida em Oliveira de Azeméis para protestar contra o que considerou ser «a forma marginalizante como a Federação Portuguesa de Patinagem e o seu Conselho Disciplinar tratam a SAD do clube».

música: ISIS - Carry
publicado por O Carteiro às 12:00
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Domingo, 21 de Janeiro de 2007

The wanna be in me!

Aparentemente, se fosse um membro dos smashing pumpkins seria o Billy Corgan! Não é grande novidade para aqueles que me conhecem melhor ou que já tiveram oportunidade de ouvir a resposta à pergunta, sempre pertinente, sobre o meu estranho endereço de e-mail. Mas agora foi confirmado por um curioso “quiz” sobre o assunto. Descobri o “quiz” graças ao Covil do Caçador (vd. links). Mas antes de irem lá, por favor tomem atenção às minhas seguintes palavras: “read my lips, no more taxes!” (caso não tenham percebido, é mesmo uma non sense sentence!). Sim, não é um blog para espíritos facilmente impressionáveis, mas acreditem, que lá no fundo, no fundo, ele até é bom rapaz. (tipo o “fundo” da instalação com livros que está no museu de arte contemporânea da Gulbenkian…. Agora a sério, quem tiver oportunidade, dê lá um salto porque vale a pena. Um estímulo extra: como está na entrada, não se tem de pagar!!)

Voltando à minha encarnação do Billy Corgan, feliz ou infelizmente apenas um núcleo muito restrito teve oportunidade de assistir aos “famosos” concertos dos Smashing Pumpkins na rádio da Escola Industrial de “Azeméis Olive Tree”. Espaço mítico. Ainda mais mítico era o programa “Overdose”… “uma dose de pura adrenalina!!”

Funny, very funny…

Imagino agora as várias personagens que eu teria gostado de encarnar: o Danny Carey nos Tool, Ben Gilies nos Silverchair, Mike Paton nos FNM, Dave Holmes nos QOTSA, a Fiona Apple na Fiona Apple… bem, esta metáfora é dada a vários trocadilhos. Mas o mais certo é existir aqui um conflito de interesses latente. Será que existe alguma recomendação de “corporate governance” para me dar uma mãozinha? (acreditem, sou o primeiro a ficar surpreendido com as minhas metáforas/ironias!). Bem, como ainda não inventaram nenhum instrumento financeiro derivado para cobrir o risco do meu humor não ser compreendido, o melhor é ficar por aqui!

PS – Já pensaram na quantidade de canções que têm versos como “I just want to be myself”? Será mera figura de estilo?

 

música: False Light - Isis
publicado por O Carteiro às 16:47
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Quinta-feira, 18 de Janeiro de 2007

Esta mulher é uma senhora!

"No promises" é o nome de um albúm que não podem deixar de ouvir. Quem disse que uma mulher ou é bonita e burra ou feia e "simpática"?!!

música: "Before the world was made"
publicado por O Carteiro às 10:06
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Segunda-feira, 15 de Janeiro de 2007

Crumble e bolo de chocolate

Tendo em consideração:

Ø      O pedido de várias famílias (gulosas), nomeadamente aquelas que já tiveram oportunidade de experimentar as obras de arte gastronómicas em epígrafe;

Ø      A tentativa de usar uma técnica mais agressiva de marketing para fomentar o número de visitas ao meu blog (sem falar de sexo)

 

Assim, querido leitor(a),

 

Crumble de maçã

4 maçãs (eu adoro maçãs, por isso não me pronuncio sobre a qualidade, até para não me acusarem de práticas anti-concorrenciais)

125 gramas de farinha (farinha, é farinha, mas o que é nacional é bom!)

75 gramas de manteiga (da vaquinha mimosa, claro!.. que se lixem as regras comunitárias sobre a concorrência)

75 gramas de açúcar (yeah baby)

Canela (a gosto! muito)

 

Depois de uma reflexão interior sobre a unidade e o infinito, enquanto evidência fenomenológica do devir, descascar as maçãs e cortar em pedaços, os quais devem forrar a base da forma. Depois, polvilhar os pedaços de maçã com açúcar e canela.

Quanto à massa, reflectir previamente sobre a problemática gnoseologica levantada pela sexualidade da Barbie. Após essa reflexão, para preparar a massa, seguir a táctica futebolística de “tudo ao molho e fé em Deus”: juntar os ingredientes todos (farinha, açúcar, canela e manteiga) e amassar tudo até obter uma massa granulada.

Colocar a massa em cima das maçãs e levar ao forno a 200º, cerca de 25 minutos (mais minuto, menos minuto… até ficar com aquele aspecto tostadinho….).

De preferência, servir quente, com gelado de baunilha e com chá preto a acompanhar! (Também se aconselha a prática de actividades físicas depois dos momentos zen … do paladar).

 

Bolo de chocolate (também designado por bomba nuclear… aí se o Bush soubesse disto!!)

400gr de chocolate em barra (2 tabletes de “chocolate” enriquecido!!)

9 ovos (mas sem a galinha)

200gr de manteiga (da vaquinha mimosa, perdoem a redundância, mas eu sou muito sentimental com estas coisas)

200 gr de açúcar (oh, sim, isto não é um bolo para meninos!!)

200 gr de farinha (Nada de pânico, leva farinha, por isso até nem tem assim tantas calorias!)

 

Nada de reflexões, não há tempo a perder, que começo a salivar só de pensar no resultado final..

Derreter o chocolate com a manteiga – stop.

Separar as gemas das claras – stop.

Juntar o açúcar às gemas – stop.

Juntar o chocolate derretido às gemas –stop.

Juntar as claras batida em castelo e finalmente a farinha –stop.

Preparar a forma (manteiga e farinha) – stop.

Levar ao forno, pré-aquecido a 200º, e deixar cozer durante 15 minutos (este é o segredo do bolo. Mas devo advertir que depende muito do forno e da intuição do artista, pois terá de determinar se a cozedura é suficiente ou não, dependendo também se se pretende o bolo mais líquido ou menos. Em todo caso, não deve deixar cozer na totalidade, pois o bolo não fica lá grande coisa assim!) - stop

Para acompanhar, a imaginação deve servir!! Mas ainda assim, natas batidas com açúcar e morangos são uma excelente opção. – Go!!

 

Enjoy it and give me some feedback on the result!!

 

P.S. - Um pequeno aviso, as medidas devem ser vistas como meramente indicativas. Afinal, um verdadeiro mestre revela-se no improviso!

 

publicado por O Carteiro às 00:40
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Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2007

Este homem é um senhor!!

Em homenagem aos lisboetas (ironia) e seus "wanna be"  (sim, estou a pensar, em particular, num determinado trio de meninas do "norte" e duma certa viagem de taxi após noitada no Lux), não consigo resistir a transcrever este artigo do Prof. Vital Moreira, de quem tive o privilégio de ser aluno e uma das raras excepções ao cinzentismo da Faculdade de Direito de Coimbra (outra excepção, como não poderia deixar de ser, até porque nunca se sabe quem lê estes postais, é o Prof. Pinto Monteiro.... o meu orientador da tese de mestrado...).

Sim, tenho muito orgulho na minha pronúncia!!

Crónica do falar Lisboetês por Vital Moreira

De súbito, o homem do quiosque de Lisboa a quem eu pedira os meus jornais habituais interpelou-me:

- O senhor é do Norte, não é?

Respondi-lhe que não, que nasci na Bairrada e que resido há quase 40anos em Coimbra.

Fitou-me perplexo. Logo compreendi que do ponto de vista deLisboa tudo o que fique para cima de Caneças pertence ao Norte, uma vaga região que desce desde a Galiza até às portas da capital.

Foi a minha vez de indagar porque é que me considerava oriundo do Norte. Respondeu de prontoque era pela forma como eu falava, querendo com isso significar obviamente que eu não falava a língua tal como se fala na capital, que para ele, presumivelmente, não poderia deixar de ser a forma autorizada de falar português. Foi a primeira vez que tal me aconteceu. Julgava eu que falava um português padrão, normalmente identificado com a forma como se fala "grossomodo" entre Coimbra e Lisboa e cuja versão erudita foi sendo irradiada desde o século XVI pela Universidade de Coimbra, durante muitos séculos a única universidade portuguesa. Afinal via-me agora reduzido à patológica condiçãode falante de um dialecto do Norte, um desvio algo assim como a fala madeirense ou a açoriana.

Na verdade - logo me recordei -, não é preciso ser especialista para verificar as evidentes particularidades do falar alfacinha dominante. Por exemplo, "piscina" diz-se "pichina", "disciplina" diz-se "dichiplina". E a mesma anomalia de pronúncia se verifica geralmente em todos os grupos "sce" ou "sci": "crecher" em vez de "crescer", "seichentos" em vez de"seiscentos", e assim por diante.O mesmo sucede quando uma palavra terminada em "s" é seguida de outra começada por "si" ou "se". Por exemplo, a expressão "os sintomas" sai algo parecido com "uchintomas", "dois sistemas" como "doichistemas". Ainda na mesma linha a própria pronúncia "de Lisboa" soa tipicamente a "L'jboa".

Outra divergência notória tem a ver com a pronúncia dos conjuntos"-elho" ou" -enho", que soam cada vez mais como "-ânho" ou "-âlho", como ocorre por exemplo em "coelho", "joelho", "velho", frequentemente ditos como"coâlho", "joâlho" e "vâlho".Uma outra tendência cada vez mais vulgar é a de comer os sons, sobretudoa sílaba final, que fica reduzida a uma consoante aspirada. Por exemplo:"pov'" ou "continent'", em vez de "povo" e de "continente". Mas essa fonofagia não se limita às sílabas finais. Se se atentar na pronúncia dapalavra "Portugal", ela soa muitas vezes como algo parecido com "P'rt'gâl".O que é mais grave é que esta forma de falar lisboeta não se limita às classes populares, antes é compartilhada crescentemente por gente letrada e pela generalidade do mundo da comunicação audiovisual, estando por isso a expandir-se, sob a poderosa influência da rádio e da televisão.Penso que não se trata de um desenvolvimento linguístico digno de aplauso. Este falar português, cada vez mais cheio de "chês" e de "jês", é francamente desagradável ao ouvido, afasta cada vez mais a pronúncia em relação à grafia das palavras e torna o português europeu uma língua de sonoridade exótica, cada vez mais incompreensível já não somente para os espanhóis (apesar da facilidade com que nós os entendemos a eles), mas inclusive para os brasileiros, cujo português mantém a pronúncia bem abertadas vogais e uma rigorosa separação de todas as sílabas das palavras.

A propósito do português do Brasil, vou contar uma pequena história quese passou comigo. Na minha primeira visita a esse país, fui uma vez convidado para um programa de televisão em Florianópolis (Santa Catarina).Logo me avisaram que precisava de falar devagar e tentar não comer os sons, sob pena de não ser compreendido pelo público brasileiro, que tem enormes dificuldades em compreender a língua comum, tal como falada correntemente emPortugal. Devo ter-me saído airosamente do desafio, porque, no final, já em"off", o entrevistador comentou:

"O senhor fala muito bem português."(Queria ele dizer que eu tinha falado um português inteligível para o ouvidobrasileiro.)

Não me ocorreu melhor do que retorquir:

- Sabe, fomos nós que o inventámos...

Por vezes conto esta estória aos meus alunos de mestrado brasileiros,quando se me queixam de que nos primeiros tempos da sua estada em Portugal têm grandes dificuldades em perceber os portugueses, justamente pelo modo como o português é falado entre nós, especialmente no "dialecto" lisboetês corrente nas estações de televisão.Quando deixei o meu solícito dono do quiosque lisboeta do início desta crónica, pensei dizer-lhe em jeito de despedida, parafraseando aquele episódio brasileiro:

- Sabe, a língua portuguesa caminhou de norte para sul...

Logo desisti, porém. Achei que ele tomaria a observação como uma piadade mau gosto. Mas confesso que não me agrada nada a ideia de que, por forçada força homogeneizadora da televisão, cada vez mais portugueses sejam"colonizados" pela maneira de falar lisboeta. E mais preocupado ainda fico quando penso que nessa altura provavelmente teremos de falar em inglês para nos entendermos com os espanhóis e - ai de nós! - talvez com os próprios brasileiros...

 

 PS - Este feliz postal fica-se a deve a http:\\nosca-tula.blogspot.com

publicado por O Carteiro às 19:55
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Terça-feira, 9 de Janeiro de 2007

From Rome/Sandland to Seven rivers

23:30 - Acabei de sair de um dos meus locais de trabalho. Deveria estar irritado, maldizente e revoltado com a minha situação de explorado pelo capital. Mas não é o caso. Subversão do modelo marxista? Hum, não me parece. Talvez a evidência de que sou estranho e gosto (pelo menos em 79% do tempo, com uma considerável margem de erro. Deixo à vossa imaginação a a amplitude e a natureza do desvio)
música: The Outsider - A perfect circle
publicado por O Carteiro às 01:47
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Segunda-feira, 8 de Janeiro de 2007

Evidence*

As reviravoltas das abelhas, tão rápidas e incoerentes, parecem desenhar no espaço figuras matemáticas precisas e constituem uma linguagem. Idealizo escrever um romance no qual todos os encontros que um homem tem durante a sua existência, fugazes ou importantes, conduzidos por aquilo a que chamamos o acaso, ou pela necessidade, desenhassem igualmente figuras, exprimissem ritmos e fossem o que talvez sejam: um discurso sabiamente planeado, dedicado a uma alma para que se realize totalmente, e de que esta não apreende, ao longo da vida, mais do que algumas palavras sem continuidade.

Por vezes julgo abranger o sentido deste bailado humano à minha volta, adivinhar que alguém me fala através do movimento dos seres que se aproximam, se detêm ou se afastam.

Depois perco o fio à meada, como toda a gente, até à próxima grande e no entanto fragmentária evidência.

Sob escuta:

If you want to open the hole
Just put your head down and go
Step beside the piece of the circumstance
Got to wash away the taste of evidence

Wash it away (evidence)

I didn't feel a thing
It didn't mean a thing
Look in the eye and testify:
I didn't feel a thing

Anything you say, we know you're guilty
Hands above your head, you won't even feel me

You won't feel me (evidence)
música: Evidence - Faith no More
publicado por O Carteiro às 14:05
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Sexta-feira, 5 de Janeiro de 2007

Novo Ano

Gostam do face-lift?

Um excelente 2007, cheio de postais... e comentários, claro!!

publicado por O Carteiro às 20:20
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