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Há uma comichão,
Sem sentido,
No meu nariz.
Há tantos segredos,
Sem sentido,
No meu mentir,
Um gesto de diferença,
Sem sentido.
Não sou capaz de articular,
Não tenho luz,
Não quero amar.
Não quero uma explicação,
Quando o sabor é amargo,
Mesmo sendo saliva.
No fundo sem espaço,
Sonho em noites
De folhas separadas
Onde existe um lago
Para afogar mágoa.
Imagens sem direcção,
Mitos sem adoração,
Não acredito em nada,
Se tiver de acreditar,
Acredito em ti,
Para deixar de acordar.
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Eu também gostava de ser uma bola de berlim.
Esta curiosa imagem já deveria ter sido publicada há muito tempo, juntamente com algumas considerações sobre a minha visita a Berlim, permitindo alguns trocadilhos "engraçados" com a famosa frase do JFK e com a recente "eleição" do novo Papa e com as comemorações dos 60 anos do final da II Guerra Mundial. Mas hoje a única palavra que assalta a minha cabeça é mesmo "whatever".
E dentro desse espírito, deixo aqui uma receita, não das bolas de berlim (já agora, quem tiver pode publicar nos comentários, eu agradeço), mas de um "bolo alemão" muito especial. Só para verdadeiros gastrónomos!
Die Eier von Satan
Eine halbe Tasse Staubzucker
Ein Viertel Teelöffel Salz
Eine Messerspitze türkisches Haschisch
Ein halbes Pfund Butter
Ein Teelöffel Vanillenzucker
Ein halbes Pfund Mehl
Einhundertfünfzig Gramm gemahlene Nüsse
Ein wenig extra Staubzucker
... und keine Eier
In eine Schüssel geben
Butter einrühren
Gemahlene Nüsse zugeben und
Den Teig verkneten
Augenballgroße Stücke vom Teig formen
Im Staubzucker wälzen und
Sagt die Zauberwörter
Simsalbimbamba Saladu Saladim
Auf ein gefettetes Backblech legen und
Bei zweihundert Grad für fünfzehn Minuten backen und
KEINE EIER
Bei zweihundert Grad für fünfzehn Minuten backen und
Keine Eier ..
Bom apetite
Desculpem o desabafo, mas é verdade. É impossível ficar a indiferente à exclusão musical de que somos vítimas. Quer dizer, não sei se somos vítimas ou culpados, mas alguma coisa vai mal neste reino (mera metáfora, que fique bem claro, só a ideia de Portugal ser uma monarquia causa arrepios, com tanto mongolóide monárquico que anda para aí.. não me estou a referir a ninguém em particular!!).
Mas a verdade crua é esta, os Interpol não passaram por Portugal. Uma das minhas bandas preferidas faz aquilo que a generalidade das minhas bandas preferidas faz, não passa por aqui. Por que será? Seremos um país de terceiro mundo? Há pouco tempo, um colega de trabalho enfureceu-se com o nosso professor de espanhol por este ter dito que achava que Portugal ainda estava muito atrasado. Fiquei embaraçado com a patética tentativa de defesa da pátria. Até o que temos de mau é mau. Ser um católico nacionalista conservador, que bela imagem do português!
Infelizmente, não pude ir ver os Interpol a Madrid. Mas infelizmente também, os Interpol não puderam ver Portugal! Isto não é argumento de mau perdedor, apenas a constatação do fenómeno curioso das bandas que adoram Portugal. O mais engraçado é que é mesmo verdade. Muitos deles nem sabiam onde ficava Portugal antes de cá actuarem. Depois algo os prende ao público, muito para além do gasto we love you Portugal. É que não funciona com todos, mas aqueles que são sinceros, não deixam passar uma oportunidade para o demonstrar. É caso de um dos mentores do meu ideário artístico, chamado Billy Corgan que escolheu Lisboa para iniciar a tour do seu álbum a solo. É caso para dizer: somos pequeninos, mas bons!
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Teste à imaginação dos leitores. Deixem aqui as vossas metáforas.